Rodada dupla em Curitiba terá grid invertido

A 4a e 5a etapas do Campeonato Brasileiro de Pick-up Racing acontecerão nos dias 13 e 14 de agosto no Autódromo Internacional de Curitiba (AIC). A grande novidade é que a categoria utilizará os dois traçados da pista. No sábado, a corrida acontece no circuito misto e no domingo no anel externo, com os oito primeiros colocados da primeira corrida largando com grid invertido.

As pick-ups entram na pista na sexta-feira (12) para três sessões de uma hora de treinos livres e para a tomada de tempos, utilizando o circuito misto do AIC. No sábado acontece um warm up de 15 minutos pela manhã e a 4a etapa do Campeonato à tarde, com transmissão ao vivo pelo canal a cabo NSC.

Apenas no domingo os pilotos poderão treinar no anel externo, num warm up de 40 minutos – único momento que as equipes terão para ajustar as pick-ups ao traçado mais veloz de Curitiba. Como não haverá tomada de tempos, os organizadores decidiram definir o grid, utilizando o resultado da prova de sábado.

Porém, o sistema utilizado será o mesmo das categorias WTCC (Campeonato Europeu de Turismo) e GP2, com o vencedor da corrida de sábado largando em oitavo, invertendo as posições. Assim, o segundo colocado larga em sétimo, o terceiro em sexto e assim por diante. A partir da nona colocação, as posições de largada serão as mesmas do resultado de sábado.

Por ser no anel externo, que é quase uma pista oval, espera-se que os pilotos atinjam os 220 km/h na reta oposta durante a 5a etapa, que terá inicio às 14 horas, com transmissão ao vivo para todo Brasil pela Rede TV! e NSC.

Já as alterações feitas no regulamento técnico do Campeonato Brasileiro de Pick-up Racing devem aumentar ainda mais a competitividade da categoria. A organização anunciou um pacote de mudanças, logo após a realização da terceira etapa do ano, que aconteceu em Santa Cruz do Sul.

A mudança mais importante é no peso mínimo das pick-ups. Agora, todos os modelos (Chevrolet S10, Dodge Dakota e Ford Ranger) precisam estar com peso acima de 1.430 quilos. Antes da mudança, o mínimo era de 1.370 quilos.

De acordo com o diretor da categoria, Gue Marques, a alteração é para preservar a segurança dos pilotos e aumentar o equilíbrio entre as pick-ups. “Achamos a adaptação necessária porque a maioria dos pilotos estava com dificuldade para chegar no peso mínimo”, informa.

Outra inovação no regulamento é que, a partir de agora, está liberada a instalação de uma válvula de alívio no coletor de admissão. “Com isso, as pick-ups farão aquele barulho de assobio similar aos carros de rua turbinados. É mais um ingrediente para dar emoção ao evento”, revela Marques.

No item carrocerias foi liberada a união de partes de fibra, desde que não altere as características originais do kit. No sistema elétrico dos carros será necessária a instalação de luzes de alerta e a polia do alternador passa a ser de livre procedência.

As mudanças atingem ainda o sistema de freios, já que os protetores dos discos poderão ser modificados ou retirados, a critério de cada equipe. Além disso, passa a ser obrigatório o uso de luzes de freio durante os treinos e provas.

No kit de gás natural veicular (GNV), combustível utilizado pela categoria, pode ser utilizado qualquer tipo de mesclador ou misturador, que deve ser instalado entre a turbina e o filtro de ar do motor.

A última mudança se refere às tomadas de ar. Os materiais utilizados ficam a critério de cada equipe, respeitando os locais pré-existentes no kit de fibra de cada modelo e não ultrapassando a linha externa da pick-up. Além disso, ficou liberada a instalação de uma mangueira de captação de ar para o piloto.

A Pick-up Racing conta com apoio da CBA, Cilindros MAT, Biagio Turbos, Fremax, Rodas Binno e Pirelli.



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