Deixar um gato preto cruzar o caminho, passar embaixo de escada, sentar à mesa com outras doze pessoas, bater três vezes na madeira para espantar o mau agouro. Estas são algumas das superstições que povoam o imaginário popular e sempre vêem à tona quando o dia 13 cai em uma sexta-feira, considerada por muitos como o “dia do azar”. E é justamente nesta sexta-feira, 13 de maio, que se iniciam os treinos livres oficiais da segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car, em Curitiba (PR). Sem acreditar em supertições, Paulo Salustiano vai confiante para a segunda prova da Stock Car Light, neste domingo, em seu circuito predileto.
O número treze significa azar para uns e sorte para outros. O exemplo mais marcante no meio esportivo é o de Mário Jorge Lobo Zagallo, coordenador técnico da seleção brasileira de futebol, que adora o número 13 e o considera como o seu da sorte.
“Eu não tenho supertições. Para mim o número treze é como qualquer outro e a sexta-feira é igual a qualquer dia. Não acredito em nada disso”, falou o piloto paulista, que já ganhou uma etapa da Stock Car Light e três da Fórmula Renault no Autódromo Internacional de Curitiba, local de sua primeira vitória.
O piloto apoiado por Sawary, Nicoboco e TAM não tem supertições, mas acredita em coincidências e que tudo depende de muito trabalho e de fé. “O único ritual que tenho é fechar os olhos momentos antes de sair dos boxes, conversar com Deus, para que Ele continue me acompanhando e me protegendo”, contou Salustiano, da equipe M4T Motorsports, que saiu na frente no concurso de imagem dos boxes, realizado em Interlagos (SP), na abertura da temporada, onde Salustiano abandonou por ter levado uma batida por trás quando liderava a prova. “Nem aquilo foi azar. Foi uma atitude impensada de um piloto novato, que acabou com a minha pretensão de vencer aquela corrida”, encerrou Paulo.
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