Daniel Landi está entusiasmado com a abertura do Campeonato da Stock Car V8 Light, no próximo fim de semana, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. A categoria ganhou muita força. Terá um grid bem maior, com cerca de 30 carros. E chega com novidades.
Ao invés de 18 corridas de meia-hora, em nove rodadas duplas, como antes, o campeonato terá apenas nove provas, sempre aos domingos, com 40 minutos de duração. No final do ano, cada piloto descartará os dois piores resultados, e não mais os quatro piores.
Os carros da V8 Light ganharam também dois itens similares aos carros da Stock V8, a categoria principal. “São um extrator de ar, que dá um pouco mais de estabilidade na traseira, e o air box, que direciona o ar para o carburador e aumenta um pouco a potência do motor”, explica Daniel Landi (Philips /DHL /Ituran /DGABC /UCR Rolamentos /Peugeot Finance).
Sua expectativa para esta temporada é cautelosa. “Será muito mais difícil do que a última”, avalia o piloto que veio da Fórmula 3 Sul-Americana e fechou 2004 com o terceiro lugar da V8 Light, em seu ano de estréia em corridas de Turismo. “Agora eu tenho mais prática, mas o grid deve ter praticamente o dobro dos 16 carros que tivemos na maioria das provas do ano passado, e com muita gente experiente em Turismo, mesmo que estreando na V8 Light, em condições de vencer. O nível de competitividade e o risco de acidentes serão maiores.”
Sua estratégia será manter na pista a prudência que o caracteriza. “Naturalmente estou um pouco ansioso, inclusive porque nos treinos coletivos pouco consegui andar, já que meu carro de 2004 foi todo desmontado e refeito. Estamos concentrados nos acertos finais, mas só quando entrar na pista para os treinos livres da sexta-feira é que poderei testar meu equipamento para valer”, diz ele, que aproveitou o feriadão de Tiradentes para surfar em Ubatuba e relaxar antes dos preparativos finais para o início da temporada.
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