O automobilismo cascavelense caminha a passos largos, ou aceleradas fortes, rumo a mais um título nacional. Essa perspectiva é fruto do talento de Diogo Pachenki, 20 anos, que está muito perto de conquistar o Campeonato Brasileiro de Stock Car V8 Light. Cumprindo sua terceira temporada na categoria, ele ganhou metade das 14 corridas já realizadas neste ano e lidera a classificação com 67 pontos à frente de Reck Júnior, o vice-líder.
A campanha de Diogo rumo ao título teve um reforço substancial na rodada dupla da semana passada no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ele ganhou as duas corridas e viu Fábio Carreira, até então seu principal adversário, terminar uma prova em quarto e abandonar a outra, despencando duas posições na tabela de pontos. Reck, com um sexto e um terceiro lugares, assumiu a segunda colocação.
Na 13ª etapa, disputada no sábado, Pachenki, segundo no grid, tomou a ponta do pole-position Paulo Salustiano e venceu de ponta a ponta. Os paulistas Daniel Landi e Vicente Siciliano Júnior, companheiros de equipe, foram segundo e terceiro. A vitória deu a Pachenki a pole-position para a 14ª etapa, disputada no domingo. Ele aproveitou a vantagem e venceu de ponta a ponta. Landi foi novamente o segundo e Reck, o terceiro.
Faltam duas rodadas duplas para o término da temporada. A próxima vai acontecer nos dias 16 e 17 de outubro, em Brasília. A última, nos dias 27 e 28 de novembro, em São Paulo. Diogo, para ser campeão, precisa apenas de um quinto lugar numa das quatro corridas. Ele compete na Stock Car V8 Light com apoio de Lamiwood, Agrorama, Vasp, Consórcio Rivel, FAG, A Fórmula, Transpilatti, Fibrative, Ponto Flores, Ninja Energético e Instituto Ayrton Senna.
O Campeonato Brasileiro de Stock Car V8 Light é composto por 18 corridas com pontuação independente, distribuídas no calendário em nove rodadas duplas. Cada piloto tem direito a computar, para efeito de pontuação final, seus 14 melhores resultados no ano. O descarte de quatro resultados é instituído pelo regulamento como mecanismo para dar aos pilotos uma margem que considere quebras ou acidentes.
Encerrada a sétima rodada dupla, o líder Diogo Pachenki acumula a notável marca de sete vitórias no ano. A essa campanha, acrescentam-se três segundos, um terceiro e um quinto lugares, além de dois abandonos – um deles, na segunda etapa, por conta da batida do curitibano Lorenzo Varassin, seu parceiro na primeira rodada dupla, a única em que, por falta de patrocínio, não pôde se inscrever sozinho.
O vice-líder Reck Júnior soma 196 pontos. Se vencer as quatro últimas corridas, chega a 296. Desse total, descartaria um abandono, um 12º, um sétimo e um sexto lugar. Com isso, cairia para 274 pontos. Pachenki, até aqui, soma 263 pontos e tem dois abandonos para descartar. Um quinto lugar na próxima corrida o faz subir para 275. As três últimas etapas, com quaisquer resultados, poderiam ser desconsideradas.
Pachenki, no entanto, promete empenho máximo até a última prova do ano. Até porque vive a expectativa de superar o recorde de vitórias da classe Light, instituída na Stock Car nacional em 1993. Ele já ganhou nove corridas, duas em 2003 e sete neste ano, e está a dois primeiros lugares do recorde estabelecido pela dupla Carlos Col/George Lemonias nos anos 90 e igualado pelo goiano Wellington Justino em 2003.
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