No retorno de Tarumã, Ricardo Zonta confia em bom conhecimento da pista, mas pneus são preocupação

Após seis anos, a Stock Car está de volta ao circuito que sediou a primeira corrida de sua história, no distante ano de 1979. O Autódromo Internacional de Tarumã, em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, recebeu algumas obras de readequação para receber novamente a maior categoria do automobilismo brasileiro. Uma coisa, porém, não terá muitas alterações: o velho asfalto abrasivo vai permanecer no traçado, o que vai complicar a vida de pilotos e equipes.

É o caso de Ricardo Zonta, piloto da equipe Shell-RCM. O paranaense estava presente na última corrida da categoria no circuito gaúcho, em 2017, e acredita que a experiência no local será um diferencial para o trabalho no fim de semana, que terá apenas um shakedown e dois treinos livres antes da classificação na tarde de sábado. Ele, inclusive, chegou a vencer uma das duas corridas da etapa, mas acabou perdendo o triunfo por causa de uma punição aplicada por uma irregularidade no pit stop.

Outra questão que preocupa o paranaense que conta com o apoio da Shell V-Power é justamente o asfalto extremamente abrasivo. Com a limitação na liberação dos pneus Hankook ocasionado pelo incêndio na fábrica responsável pelos compostos da Stock Car na Coreia do Sul, o trabalho em Tarumã tende a ser ainda mais dramático que o normal com o alto desgaste previsto. Os pneus usados pela categoria nesta temporada são mais duráveis, mas as equipes estão tendo que gerir com muito cuidado seus estoques para fazê-los durar durante o maior tempo possível na temporada 2023.

A classificação para a terceira etapa da temporada 2023 da Stock Car terá transmissão ao vivo no sábado pelos canais sportv. No domingo, as duas corridas serão mostradas, também ao vivo, pela Band e pelos canais sportv.

 

O que ele disse:

“Tarumã é uma pista que eu gosto bastante. Eu me lembro que na última vez em que a gente andou lá foi em 2017. E foi a corrida em que ganhei e levei uma penalização de 10 segundos porque o mecânico caiu depois de fazer o pit stop com o tanquinho. E aí me deram uma punição, mas foi uma corrida que ganhei. Gosto muito de lá, então dá para esperar um bom fim de semana. É claro que a gente tem um problema sério com os pneus. É uma pista que em que se gasta muito e a gente tem uma quantidade pequena para a etapa. Então vamos ter de cuidar muito deles nos treinos para não sofrer com o desgaste. Mas isso pode ser um diferencial positivo para a gente, por conhecer o circuito. Como tem pouco treino, poucos pneus para treinar, os pilotos que não conhecem muito bem a pista acabam tendo mais dificuldade para pegar os detalhes dela. Mas acredito que todo mundo com meia hora ali vai conseguir se adaptar.”
Ricardo Zonta

 



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