Daré acredita em boa evolução neste domingo

Autor da melhor volta da sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car, que lhe valeu o novo recorde do circuito oval de Curitiba, Aírton Daré acredita que seu carro já está muito perto de lhe permitir repetir o bom desempenho no difícil circuito de Londrina, durante a oitava etapa do torneio, que será transmitida ao vivo pelo SporTV a partir das 13 horas deste domingo.

Daré teve seu primeiro contato com o circuito na etapa de maio, e elogia os desafios que a pista apresenta. “Gosto muito das freadas do fim da reta dos boxes e da reta oposta”, declara o piloto de Bauru. “Os pilotos são obrigados a frear muito forte com o carro já entrando na curva. É o tipo de manobra em que qualquer falha de concentração ou uma pequena precipitação cobra seu preço na hora. Quando se faz um erra em um desses pontos, perde-se pelo menos uma posição, o que é até pouco. O mais comum é perder o controle, sair da pista e acabar a corrida antes da bandeirada”, avisa ele.

Já plenamente adaptado ao carro, o piloto da equipe AMG/Hope Recursos Humanos/Octane Motors prefere esperar os primeiros treinos para avaliar suas chances. “Em maio, fui o 15º no primeiro dia, mas a classificação começou com pista molhada e foi secando a cada volta, fiquei sem saber como teria me saído em condições de igualdade. Larguei em 20º, mas fui envolvido em um acidente coletivo na primeira curva e caí para o último lugar. Ainda consegui chegar em 13º e marquei pontos, mas não foi uma boa corrida porque a batida da primeira volta tinha afetado meu carro”, lamenta.

O maior entrosamento com a equipe faz com que Daré espere bem mais deste fim de semana. “O Maurício Mattos, meu engenheiro, já sabe como deixar o carro bom para mim. O recorde que fiz no oval de Curitiba é mais de um segundo melhor que o anterior, do Antônio Jorge Neto, um dos pilotos mais rápidos da Stock Car V8. Só está faltando é acertar uma volta na classificação. Na segunda prova de Interlagos fui bem, larguei na 4ª fila e estava em 8º até baterem no Gualter Salles e ele sobrar na minha frente. Se eu largar até a 5ª fila em Londrina, dá para chegar bem. Se ficar mais para trás, fica complicado porque lá é muito difícil ultrapassar”.



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