Com prazo de validade vencido, o recorde da pole da Stock Car no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina, deve ser quebrado neste sábado, durante a sessão que definirá a ordem de largada da 8ª etapa da temporada. De todas as praças por onde a categoria se apresentou em 2004, Londrina é a única onde a marca do ano passado ainda resiste. Mas há uma explicação: quando a Stock Car correu no norte paranaense em maio, o qualifying foi realizado com o asfalto variando entre molhado e úmido.
“Em condições normais, a volta de 1min17s806 do Duda Pamplona no ano passado será superada. Mas não imagino que caia tanto assim. Acho que é mais realista esperar algo em torno de um ou dois décimos, mais ou menos como aconteceu no Rio de Janeiro. Há uma diferença em relação a 2003 que tem bastante peso: os compostos dos pneus naquela época eram mais macios do que agora”, lembra Raul Boesel, que saiu em segundo em Londrina na prova anterior.
O problema é que as “condições normais” podem não vigorar. De acordo com o site especializado Climatempo, são altíssimas as chances de chuva na abertura dos treinos oficiais na sexta-feira e durante a tomada classificatória do sábado. O tempo só deverá melhorar no domingo, e as possibilidades de corrida com pista molhada são ínfimas, ainda segundo o Climatempo.
Terceiro colocado na classificação com 66 pontos, contra 85 de Cacá Bueno e 127 do líder Giuliano Losacco, o campeão mundial de esporte protótipos de 1987 torce para que a previsão da meteorologia não se confirme. “A chuva vem complicando bastante nosso trabalho, impedindo a avaliação de uma série de experiências”, observa Boesel. Apesar do segundo lugar em maio, o piloto da Equipe Repsol diz que usará como base o acerto da prova de Interlagos. “O resultado em Londrina foi bom, mas o carro não estava como eu queria.”