Para o curitibano Thiago Marques, a etapa de Londrina é o do ponto alto do calendário da Stock Car V8. “É uma pista muito seletiva, que exige muito dos pilotos e dos engenheiros”, define o piloto curitibano. Quarto colocado na primeira vez que a Stock correu lá neste ano, Thiago gosta mais de lá do que de Goiânia, onde deveria ser realizada a oitava etapa.
Para o piloto da equipe Petrobras/Action Power, o principal atrativo de Londrina são as curvas com ângulos diferentes de todas as outras – o que faz dela um desafio ainda maior para se conseguir um bom desempenho dos carros. “Lá tem de tudo, curva de alta, de baixa, subida, descida, duas freadas fortes com o carro adernando. E ainda tem a entrada do Esse de Alta, que é um ponto cego, e a curva da Caixa d’Água, que exige muita paciência”.
A única preocupação do piloto de Curitiba neste fim de semana é o acerto do seu carro para a prova de classificação. “Ele vai bem nas corridas, mas deixa a desejar quando se tem apenas duas voltas para fazer um bom tempo. Vamos trabalhar muito nisso durante os treinos livres”. Thiago acredita que a solução está nas curvas de baixa velocidade, que exigem estabilidade perfeita na hora de frear forte, e na capacidade de tracionar melhor na saída.
“O asfalto é muito liso, oferece pouca aderência. Quem freia mais tarde e acelera mais cedo na saída das curvas tem tudo para conquistar uma boa posição no grid, fundamental para se obter um bom resultado lá Londrina”, analisa o piloto da equipe Petrobras/Action Power.