O fato de ainda não ter marcado pontos no Campeonato Brasileiro de Stock Car V8 não desanima Giuseppe Vecci. Pelo contrário, o piloto da Equipe Massageol-Hot Car demonstra muito entusiasmo para a segunda fase da temporada, que terá seqüência em Curitiba no próximo dia 17 de agosto.
“Tenho comigo a certeza de que os resultados mais expressivos na pista vão acontecer daqui para a frente”, afirma.
Vecci, que estréia neste ano na Stock Car V8, frisa ter ciência do desafio a que se propôs.
“Eu já sabia, antes do campeonato, que a adaptação ao carro da V8 seria complicada, que esse seria um dos maiores desafios da minha carreira e que estava entrando numa das categorias mais disputadas da América do Sul. Mas a coisa é bem mais difícil do que eu imaginava”, admite.
A falta de treinos decorrente do regulamento da categoria é apontada pelo goiano como a grande dificuldade dos pilotos estreantes.
“Andar entre os 20 primeiros não é tão difícil, mas estar entre os 10, 12 primeiros, sim, é complicado. Quando se chega perto dessa marca, a falta de treino prejudica muito esse crescimento. Isso tudo sem contar que há muitos pilotos bem mais experientes na categoria”.
A confiança de Vecci na conquista de bons resultados é fruto, dentre outros fatores, de seu bom desempenho durante a programação preparatória para a sexta corrida do ano, na última semana em Interlagos.
“Já consegui figurar entre os dez primeiros em alguns treinos e fui o quinto no warm up com muita garoa e frio. Isso prova que a capacidade técnica existe, só temos que melhorar um pouco o acerto do carro”.
A tendência da equipe, daqui para a frente, é de um aprimoramento cada vez maior.
“Nós vamos subir de produção a cada etapa. Eu não tenho dez anos na Stock Car, como muita gente aqui. Continuo com a mesma paciência de quando o campeonato começou, mas a confiança no carro e na equipe é cada vez maior”, diz, citando o time chefiado pelo preparador Amadeu Rodrigues, da Hot Car.
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