Para Aírton Daré, a mudança de circuito da sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car, neste domingo em Curitiba, foi uma surpresa. Pelo calendário original, a prova deveria ser disputada nos 3.704 metros do misto, mas na última segunda-feira ele recebeu a informação de que seria no oval, de 2.550 metros. “Só fiquei sabendo quando um amigo comentou a mudança”, estranhou o piloto de Bauru, que nos últimos sete anos correu nos Estados Unidos.
“Tecnicamente, para mim não faz diferença porque andei nos dois circuitos no começo do campeonato”, analisa Daré. “O mais importante é que agora tenho um carro melhor que o da primeira etapa e já estou adaptado à categoria, que é muito diferente de tudo que andei. Da primeira etapa em Curitiba, o que mais me lembro são as batidas que levei. Como eu só tinha corrido com carros de fórmula, não acreditei no que via. Mas aprendi que é assim mesmo, estou mais acostumado”, afirmou Daré, que foi envolvido em um acidente e abandonou a última corrida, em Interlagos, quando estava na oitava colocação.
“Só dei oito voltas, mas elas foram melhores do que todo o resto do ano. Antes, o carro estava longe do acerto ideal, saía de frente demais. Mudamos o acerto das suspensões em Interlagos e o comportamento nas curvas mudou da água para o vinho. Em Curitiba, vou ter a oportunidade de fazer uma comparação. E de correr em uma pista conhecida, o que aumenta minhas chances de marcar mais pontos”, encerrou.