A pedido da TV Globo, a 7ª etapa da Stock Car V8, marcada para domingo, será disputada pelo anel externo e não mais pelo traçado misto do Autódromo Internacional de Curitiba. “Recebemos a informação na sexta-feira passada. Para dizer a verdade, não muda muita coisa. Para o público é que deve ficar mais interessante, porque a tendência é que todo mundo ande bem próximo do início ao fim da corrida”, observa Raul Boesel (Repsol), que dá nome ao circuito da capital paranaense.
Terceiro colocado no campeonato, Boesel diz que a mudança vai apenas atrasar um pouco a avaliação das mudanças no acerto dos carros introduzidas pela Equipe Repsol em São Paulo e que acabou prejudicada pelo clima instável durante todo o fim de semana. Como choveu no treino classificatório com tomadas de tempo em grupos, os pilotos melhor colocados na classificação geral saíram a partir do meio do grid.
“Nesse aspecto, seria melhor confirmar a evolução dos nossos carros no circuito misto, já que o anel externo tem apenas duas curvas. Mas fomos bem na abertura do calendário. Tanto o meu carro quanto o do David Muffato estavam rápidos no momento em que quebraram. Tínhamos grandes chances de subir ao pódio”, lembra.
Nascido em Curitiba e acostumado ao inverno local, Boesel diz que os treinos classificatórios serão mais apertados do que nunca. “As diferenças serão resolvidas em milésimos de segundo, não nos décimos. A categoria é equilibrada e as características da pista, que mede apenas 2.707 metros de comprimento, vão aproximar ainda mais os pilotos”, acredita. Em março, 27 dos 31 pilotos ficaram separados por menos de um segundo no grid.
Boesel prevê que o frio influenciará também no desempenho dos pneus. “Eles vão demorar um pouco mais para aquecer e atingir a temperatura ideal. É provável que os melhores tempos venham na segunda e última volta a que cada um tem direito.” O mesmo problema deve ocorrer na corrida, já que a largada está prevista para as 10h30.
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