O terceiro e o sétimo lugares no grid, em Curitiba (PR), conquistados por Christian Fittipaldi e Felipe Maluhy, respectivamente, deixaram os pilotos da equipe Terra Avallone ainda mais otimistas para a terceira etapa da temporada 2005 da Stock Car, no próximo domingo (dia 19), no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Embora os resultados na corrida paranaense não tenham sido os esperados – Fittipaldi chegou em décimo, depois de rodar com um problema no câmbio a duas voltas do final quando era o segundo; e Maluhy bateu forte ao tentar se livrar de um acidente –, a equipe acredita agora em um melhor desempenho. A etapa também é especial para o time: apesar de ter dois pilotos paulistas, a Terra Avallone tem sua sede no Rio, mais especificamente em Duque de Caxias.
Fittipaldi, que voltou a competir no Brasil depois de 15 anos no exterior, disputou sua última corrida no circuito carioca em 2000, quando corria pela equipe Newman-Haas na Fórmula Mundial. Mas um dos momentos marcantes na pista foi sua primeira pole na categoria, em 1999, também com a Newman-Haas. As provas, no entanto, aconteceram no traçado oval.
No circuito misto, o piloto não corre desde os tempos da Fórmula Ford e Fórmula 3. “Sempre amei o Rio de Janeiro e principalmente o circuito misto. Devo admitir que Jacarepaguá sempre foi ‘bondoso’ comigo. Na época da Fórmula Ford e Fórmula 3, sempre larguei da primeira fila, conquistei vitórias e pódios. Na Fórmula Mundial, também fiz ótimas corridas”, lembrou o piloto, de 34 anos.
“Além da minha primeira pole, conquistei um pódio em 1999 (terceiro lugar) e, em 1996, fiz uma das melhores corridas da minha vida. Eu sofri um acidente no sábado, não pude participar da classificação e, mesmo largando em último, cheguei em quinto”, continuou Fittipaldi.
O bom retrospecto e a performance em Curitiba aumentam o otimismo, mas o piloto sabe que no Rio terá mais dificuldades em encontrar o melhor acerto do carro. “Acho que é uma das pistas mais difíceis da Stock neste aspecto, mas gosto do traçado e de suas curvas de raio longo. É uma pista exigente. De qualquer forma, estamos bastante animados. O mais importante é que desde os primeiros treinos coletivos estamos andando sempre para frente. Em Curitiba, já progredimos mais e o importante é que entendemos o que fez a diferença. Se eu tivesse andando na frente sem querer, por acaso, estaria preocupado, mas a verdade é que estamos evoluindo”, completou Fittipaldi.
No último domingo (dia 12), Fittipaldi correu as 6 Horas de Glen, sexta etapa da Grand-Am, em Watkins Glen, Nova Iorque (EUA), e chegou ao pódio. Ao lado do companheiro Jorg Bergmeister, eles terminaram a corrida em segundo lugar, garantindo uma dobradinha para a equipe Krohn Racing, que venceu a prova com a dupla Tracy Krohn e Nic Jonsson.
Já o companheiro Felipe Maluhy aproveitou a folga entre as etapas de Curitiba e Rio para cuidar da preparação física e também esteve apurando os reflexos no kart. Ele correu uma das etapas da Stock no Rio, em 2004, onde foi o 11º colocado. “Rio e Brasília são as duas pistas mais técnicas do calendário. Por isso, é muito importante ter um carro bom, bem acertado e rápido”, destacou.
“Tenho certeza de que teremos um carro sólido, especialmente depois de termos andado bem em São Paulo e Curitiba, que são duas pistas com características bem diferentes. Isso nos deixa bem animados, porque mostra uma boa perspectiva para a temporada toda”, explicou o piloto de 27 anos.
“Como o Avallone também tem sua sede no Rio, acho que isso irá nos ajudar muito. Ele já competiu bastante aqui e conhece bem o traçado. Gosto de Jacarepaguá. É uma das pistas mais prazerosas para se guiar, tem um asfalto muito bom e minha meta será terminar a corrida, buscar meus primeiros pontos este ano. O carro já provou que está competitivo, então é só uma questão de acertar os detalhes”, finalizou.
Site – O novo site da equipe Terra Avallone (www.terraavallone.com.br) já está no ar com informações, notícias, fotos e novidades para os fãs da Stock.