Dois pilotos sequer sairão dos boxes a partir das 13h deste domingo na segunda etapa da Stock Car, em Curitiba. O artigo 5 do regulamento particular da corrida emitido pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) é claro: o número máximo de carros na pista será 38. Dois a menos do que em Interlagos, na semana retrasada.
O “emagrecimento” no grid só atingirá pilotos novatos, já que uma reserva de mercado garante a presença daqueles que participaram de no mínimo 10 corridas em 2004, independentemente dos resultados dos treinos classificatórios. A CBA afirma que o número de carros em cada prova é baseado em cálculo criado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) que considera extensão e largura da pista e tamanho e número de carros. Tal fórmula constatou que a capacidade máxima de Curitiba para a Stock Car é de 38 carros. O traçado misto do autódromo paranaense mede 3.707 metros. Interlagos, local da abertura da temporada, tem extensão aferida de 4,309 km. Em São Paulo, até 46 poderiam largar.
“Tudo que é feito em nome da segurança merece aplausos”, falou Giuliano Losacco, da equipe Medley. O atual campeão da categoria concordou com os critérios adotados pela CBA: “Em Interlagos houve a possibilidade de 40 pilotos largarem porque a pista tinha quase 700 metros a mais do que Curitiba. Isso vai deixar o treino oficial mais interessante: a briga será grande na frente e no fundo do pelotão.”
Além do grid reduzido, a Stock Car tem novidades técnicas neste final de semana. Documento emitido pela CBA na última sexta-feira esclareceu 13 pontos do regulamento sobre medidas e trabalhos autorizados nos extratores, discos de freios, barras estabilizadoras, radiadores de água, carroceria, vidros traseiros e air box. A fila de carros para a vistoria nesta quinta-feira foi grande até o final do dia.