Largar entre os seis primeiros, ter um carro constante, conseguir boa performance e confiabilidade. Na opinião de Nonô Figueiredo essa é a fórmula ideal para se conseguir bons resultados no Campeonato Brasileiro de Stock Car V8. Em Interlagos, Nonô terminou na quarta colocação numa corrida com 40 pilotos. Resultado que ele reconhece ter sido importante e sua melhor abertura de campeonato nos últimos anos. Agora, o piloto da RS Competições busca melhorar mais ainda no domingo, no Autódromo Internacional de Curitiba, quando será disputada a segunda etapa da mais importante categoria do automobilismo da América do Sul.
“Em 2003 conquistei minha última vitória e, no ano passado, tive uma temporada muito ruim. Terminar em quarto em Interlagos foi muito bom, apesar de reconhecer que nosso carro não estava tão bom assim e contamos com algumas quebras na frente. O quarto lugar me caiu no colo”, disse Nonô.
Bastante sincero, Nonô reconhece que seu carro tem de melhorar bastante para manter as primeiras colocações nas corridas e, até mesmo, brigar pela conquista do mais importante título continental. Ele demonstra confiança no bom trabalho da equipe.
“Temos de melhorar, assim como todos os outros pilotos e escuderias pensam da mesma maneira. Para chegar ao título é essencial ter constância e a cada ano mais para a frente. Agora, acredito que terminar entre os cinco ou seis primeiros será fundamental para ser campeão. Para isso, tudo tem de conspirar a nosso favor”.
Além de tudo isso, na opinião de Nono, para brigar por vitórias e se manter na disputa do título, é preciso ter muita determinação e concentração total nos treinos e nas corridas.
“Quem não se dedicar 100% não vai chegar lá mesmo! Essa dedicação vale não somente para os pilotos, mas também para todos os integrantes das equipes. No nosso caso, em Curitiba temos de começar de onde paramos em São Paulo”, completou o piloto que venceu uma corrida em 2001 e outra em 2003.
Nonô elogiou a opção pelo traçado misto do autódromo da capital paranaense. Na opinião dele, o circuito é mais seletivo e facilita os pilotos técnicos.
“O misto nivela por cima. Quanto mais difícil, quem trabalha mais tende a se sobressair num nível de pilotos e equipes tão alto como temos na Stock Car. Ainda é muito cedo para se falar em favoritismo deste ou daquele piloto, algo que poderemos destacar alguns já após esta etapa no Paraná”, completou Nonô.