Guto condena comportamento de pilotos

Guto Negrão acredita que o longo intervalo de cinco meses entre a última etapa de 2004 e a abertura do calendário da Stock Car neste ano pode ter contribuído para o grande número de acidentes e saídas de pista no domingo em Interlagos. “Parece que muitos pilotos ainda estão desatentos ou enferrujados. Os piores momentos aconteceram nas relargadas, quando levei vários toques”, criticou o piloto da equipe Medley.

Regularmente largando entre os 10 melhores do grid, Guto sentiu na pele o que é sair na 20ª colocação. “Tem gente que está lá atrás e acha que vai resolver o seu problema logo na primeira volta. Deu no que deu: um monte de gente batendo, rodando… E as condições da pista, com a aderência comprometida pela garoa, pediam uma cautela ainda maior que a normal”, observou.

Guto acabaria se transformando num dos destaques da corrida. Soube escapar das diversas armadilhas à sua frente e terminou em 9º, conquistando os primeiros sete pontos da temporada. Ele estava fora da Stock Car desde a 10ª etapa de 2004 quando se envolveu em forte acidente em Brasília. Neste fim de semana, o resultado só não foi mais positivo porque recebeu um toque de Juliano Moro que o fez rodar no Esse do Senna. O prejuízo foi no mínimo de duas posições.

Levando em consideração as dificuldades encontradas pela equipe Medley para acertar o carro com os novos amortecedores e sua distante colocação no grid, Guto afirmou que o resultado foi dos mais satisfatórios. “O carro estava saindo muito de frente no princípio. Mexi nas barras, mas não adiantou muito. E no final o carro começou a ficar traseiro demais”, analisou. Segundo ele, no entanto, as suas possibilidades já eram remotas antes da largada. “Na Stock Car, se você não sair entre os 10 primeiros, as chances de terminar bem são quase zero.”



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