Categoria bate recordes e movimenta R$ 115 milhões

A Stock Car não pára de crescer. Os números da principal categoria do automobilismo América do Sul dão mostras da dimensão que o Campeonato Brasileiro de Stock Car atingiu. São 70 carros inscritos – somadas a Stock Car V8 e a Stock Car V8 Light – nas provas deste domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o que representa um aumento de quase 60% em relação à ultima temporada. No 26º ano consecutivo, o circo movimenta cerca de R$ 90 milhões e provoca um impacto econômico nas cidades-sede de suas 12 etapas em torno de R$ 24 milhões. Entre equipes e organização são 1.000 pessoas trabalhando exclusivamente na categoria, que contrata outras 700 pessoas em cada etapa, num total de 8.400 empregos indiretos por ano.

“Em 1999 iniciamos um trabalho para organizar e profissionalizar a Stock Car. Os frutos já estão aparecendo, tanto que a categoria tem reconhecimento absoluto no Brasil e até no exterior, sendo considerada uma das melhores do mundo no segmento de carros de Turismo. Esta temporada também é especial, pois estamos recebendo a segunda montadora, a Mitsubishi, que se une à Chevrolet para ampliar ainda mais nossa categoria”, disse Carlos Col, presidente da Vicar, promotora e organizadora do Campeonato Brasileiro de Stock Car V8.

O aumento do público nos autódromos é outro dado importante. Em 2003, assistiram às 12 etapas 247 mil pessoas (média de 20.583 pessoas por prova). No ano passado, este número aumentou 36%, passando para 337 mil espectadores, com média superior a 28 mil torcedores por corrida. Com esses resultados expressivos, grandes empresas dos mais diversos setores, também passaram a se interessar e a investir na Stock Car. Chevrolet, Mitsubishi, Nokia, Pirelli, Texaco, Bosch, Gartorback, Petrobras, Embratel, Philips, LG, TAM, Medley Genéricos, Pfizer, Colgate, Kellog’s, OI, Claro, Vivo, Terra, Caixa Econômica Federal e Unibanco são algumas das empresas que colocaram as suas marcas nos carros e pilotos ou se ligaram à Stock Car.

Além de ser um importante meio de veiculação de suas marcas, as empresas também passaram a ver a Stock Car como uma excelente ferramenta de marketing. Assim, os camarotes da categoria são utilizados para marketing de relacionamento, que gera um valor incalculável de negócios. A descontração e o ambiente alegre facilitam a aproximação entre clientes e fornecedores e produzem receitas para todos.

“A Stock Car se consolidou como o principal espaço para marketing de relacionamento entre os esportes brasileiros. Na etapa final de 2004, em São Paulo, tivemos mais de 50 camarotes de empresas e patrocinadores e, mesmo assim, ficamos sem atender cerca de 10 clientes por falta de espaço”, completa Col.

A presença da televisão também é relevante. Seis corridas têm transmissões ao vivo da Rede Globo e as 12 etapas são mostradas pela SporTV (seis ao vivo e seis em vídeoteipe). O retorno de mídia de 2004, somados os segmentos impresso, eletrônico e de internet, superou os R$ 193 milhões, quase três vezes o valor de 2002 (67,8 milhões). Para se ter uma idéia da grandiosidade da categoria, foram computados 207 horas de televisão, 280 mil centímetros de matérias em jornais e revistas e 14.865 textos de internet.

Jornalistas de vários estados do Brasil trabalham na Stock Car. Cerca de 100 profissionais, entre assessores de imprensa, fotógrafos e cinegrafistas, estão em todas as etapas da categoria. Poucas redações de grandes veículos de comunicação do Brasil oferecem emprego para tanta gente. Nas cidades por onde a Stock Car passa, esse número cresce com a presença da imprensa local, que em alguns estados chega a superar 100 jornalistas.



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