Mesmo sem ter nunca corrido no circuito externo do Autódromo de Brasília, Aírton Daré encara com otimismo a 10ª etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car, neste domingo. Recordista do anel externo do Autódromo de Curitiba, o piloto de Bauru acha que o carro da equipe AMG/Hope Recursos Humanos/Octane Motors tem tudo para andar bem nos 2.919 metros do circuito da capital federal. E aposta no conhecimento dos circuitos ovais da Indy Racing League, onde correu do ano 2000 a 2003.
“Em uma corrida em que se anda a cerca de 250 quilômetros por hora, o ritmo é muito importante. Com velocidades tão altas e os carros andando sempre juntos, resta pouquíssimo tempo para tomar decisões. Corrida em oval tem seus segredos, isso pode ser um fator a meu favor”, avalia Daré.
Nem por isso o piloto de Bauru vai se permitir relaxar nos treinos ou na prova de classificação. “É importante largar na frente, porque no pelotão intermediário se perde muito tempo e se desgasta demais o equipamento para ir para frente. Sei que quase todos outros pilotos já correram lá, mas os pneus e a carroceria foram mudados neste ano e afetaram muito o acerto dos carros. Acho que todo mundo vai começar do mesmo ponto. A partir daí, o que vai fazer diferença é o trabalho das equipes e dos pilotos”, afirma ele.