A Equipe Medley Genéricos entra na reta final da temporada 2004 do Brasileiro da Stock Car V8 em boas condições. Entre todas as equipes que disputam a competição mais equilibrada do automobilismo brasileiro, o time comandado por Andreas Mattheis é o único que chega com seus dois pilotos entre os seis primeiros. Antonio Jorge Neto é o terceiro colocado na tabela, com 100 pontos; enquanto Guto Negrão tem 68, e aparece na sexta posição. Neste domingo (17/10), no anel externo do Autódromo Internacional de Brasília (DF), eles disputam a 10.ª etapa do ano, a partir das 10h35, com transmissão ao vivo pela Rede Globo, durante o Esporte Espetacular.
Com 59 pontos de desvantagem para o líder Giuliano Losacco (Itupetro RC) e 14 para o vice-líder Cacá Bueno (Petrobras Action Power), Jorge Neto acredita que enquanto houver chances, mesmo que matemáticas, não se pode desistir do título. “Sei que matematicamente é muito difícil. Mesmo assim não posso desistir nunca. Vou brigar para vencer as três corridas e vou dar o máximo que posso para conseguir isso”, explica o piloto que no ano passado venceu a prova disputada no anel externo de Brasília, também no mês de outubro, com Guto Negrão em terceiro.
Para conquistar o título desta temporada, Jorge Neto precisa contar com péssimos resultados dos adversários, Cacá Bueno e Giuliano Losacco. Nas três corridas restantes, Jorge Neto precisa vencer todas, e ainda torcer para que Cacá não marque 55 pontos e Losacco não chegue aos 174 pontos — ainda restam 75 pontos em jogo. “Como a pista é oval, parte daquele princípio de que a tomada de tempos será importantíssima para definir o resultado da prova. É um circuito que dificulta a ultrapassagem e quem largar na frente, lógico, vai levar vantagem”, explica Jorge Neto, que no ano passado largou em segundo.
Guto Negrão na temporada passada largou na quinta posição em Brasília e terminou com o mesmo quinto lugar. Para a prova deste ano, sabe que os treinos livres serão importantíssimos para conseguir um bom acerto. “Os pneus da Pirelli mudaram um pouco (dos D5 para os D4) e ninguém tem absoluta certeza de como o carro vai reagir lá. Mas aposto na competência da nossa equipe, nas soluções que temos encontrado a cada prova”, explica Guto Negrão. “Temos tudo para andar bem e aposto muito nisso.”
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