Antonio Jorge Neto: “Losacco está com uma mão na taça”

Terceiro colocado na classificação geral do Campeonato Brasileiro de Stock Car V8, Antonio Jorge Neto se sente feliz somente por ainda ser um dos três com chances matemáticas de brigar pelo título da mais importante categoria do automobilismo nacional. No entanto, o experiente piloto de 41 anos reconhece as dificuldades de enfrentar, principalmente o líder Giuliano Losacco, que tem 59 pontos de vantagem para ele: 159 a 100.

No final da temporada cada piloto é obrigado a descartar os dois piores resultados. Como 75 estarão em jogo nas três provas restantes, Neto faz sua análise de forma realista sem, no entanto, deixar de manter acesa a chama da esperança. A próxima prova, a décima e antepenúltima do ano, será no próximo dia 17 de outubro no anel externo do Autódromo Internacional de Brasília, onde Neto conquistou a única vitória na Stock Car V8. A corrida tem transmissão ao vivo da Rede Globo a partir das 10h35.

“O Giuliano está com a mão na taça, mas ainda não acabou não. Enquanto tiver chances matemáticas vou brigar. Se uma hora dessas não der mais para ser campeão, aí vou lutar pelo vice. Realisticamente, minha distância para o Cacá é menor do que para o Losacco. Agora que achamos o caminho do carro ficamos mais competitivos”, disse o piloto da Medley-A. Mattheis.

Apesar da análise matemática da disputa, Neto garante que não vai modificar seu estilo de pilotagem e seu pensamento de buscar a primeira vitória na temporada. Depois disso voltará a pensar nos adversários.

“Estou preocupado com o meu desempenho, quero brigar por uma vitória neste ano e esquecer dos outros. Assim que acabar a prova vou pegar a máquina de calcular e ver como as coisas ficaram. Em corrida posso ter controle sobre o que vou fazer. Sobre os outros não dá nem para pensar”, disse Neto.

Independentemente da posição que termine no Campeonato Brasileiro de Stock Car V8, um dos três primeiros lugares seria o melhor resultado do piloto na categoria.

“Já aprendi a ganhar e a perder e em todas as provas saio consciente de que, em qualquer posição que termine, dei o melhor, 100% do que poderia fazer. Isso dá certo conforto pessoal e me deixa com a consciência tranquila”.