Experiente, Aírton Daré sabe que de nada adianta fazer previsões para a nona etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car, neste domingo no Autódromo do Rio de Janeiro, mas afirma que um bom resultado depende principalmente de uma boa posição de largada. “O desempenho dos carros é muito parecido, e isso torna as ultrapassagens quase impossíveis. Quem larga nas primeiras filas tem chance de vencer, quem fica mais atrás não tem”, comenta o piloto da equipe AMG/Hope Recursos Humanos/Octane Motors.
Daré cita suas duas últimas corridas como exemplo. Na sétima etapa, no oval de Curitiba, ele quebrou o recorde de volta por mais de um segundo, mas como havia sido o 19º no grid, era apenas o 10º colocado quando desistiu por causa de um defeito mecânico. “Mas mesmo que não quebrasse, eu ia ficar por ali mesmo. Perdi muito tempo para passar outros pilotos; eu até era m ais rápido, mas não o suficiente para passar”. Na oitava, em Londrina, largou em 12º, mas uma batida na segunda curva o fez cair para os últimos postos. “Só está seguro quem larga nas duas primeiras filas. Mais para trás, vem batida de todo lado”.
Depois de chegar em 11º na última vez que a Stock correu no Rio de Janeiro, o piloto de Bauru acha que tem um bom acerto inicial para pista seca, mas a previsão é de chuva nos três dias. “Se chover na tomada de tempos, não vai ser melhor nem pior para ninguém, vai ficar tudo nivelado. Mas na corrida, quem largar na pole position terá melhor visibilidade, e isso ajuda muito. Já quem vem atrás não vê nada, só a cortina de água”, avisa ele.