Desapontamento é a palavra que melhor define o resultado de Thiago Marques na oitava etapa do Campeonato Brasileiro de Stock Car, no último domingo. Disputada em Londrina, sua pista preferida, a corrida tinha sido aguardada com ansiedade pelo piloto da equipe Petrobras-Action Power, mas depois de levar três batidas em diferentes momentos da prova, ele foi apenas o 12º, colocação que não condiz com o potencial de seu carro.
“Desde a primeira corrida que eu não tinha um carro tão bom. Larguei com a certeza de que podia chegar ao pódio, mas não tive chance”, lamenta Thiago, que de 11º no grid caiu para 33º e último no fim da primeira volta.
“Tomei uma batida por trás já na segunda curva e perdi cerca de 10 posições. Como se não bastasse, tomei outra no fim da reta oposta e dessa vez caí para último. Mas como o carro estava ótimo, recuperei algumas posições até levar a terceira, que me jogou lá para trás de novo”, lamenta ele.
Para Thiago, a pancadaria que sofreu foi inesperada.
“No sábado, o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo se reuniu com os pilotos e avisou que colocaria comissários esportivos na pista durante a corrida para observar as batidas, mas parece que a ficha não caiu tão rápido quanto devia. Mas como a CBA mostrou que não está brincando e chegou a desclassificar dois concorrentes, todo mundo vai tomar mais cuidado”, prevê o piloto de Curitiba, que espera repetir o bom desempenho de Londrina na próxima etapa, no Rio de Janeiro.
“Encontramos o caminho certo, meu carro está muito bom. Se eu não levar nenhuma batida, tenho possibilidades de largar entre os 10 primeiros e chegar em posição ainda melhor em Jacarepaguá”.