Antonio Giovinazzi e Miguel Molina, ambos pilotos da Ferrari AF Corse no Mundial de Endurance (WEC), comentaram sobre a sensação de pilotar um hypercar no Autódromo de Interlagos. O italiano, que já guiou com a Fórmula 1 no traçado paulistano, vê suas experiências como incomparáveis. Já Molina destacou que usou a experiência que teve na Stock Car em 2014 para aperfeiçoar a guiada em 2024 e aprimorar este ano.
Quando questionado pelo F1Mania.net sobre o que ele tirou de lição no ano passado, a resposta de Molina: “Eu consegui entender melhor o comportamento dos pneus em Interlagos, essa foi a parte mais positiva. E pilotar o hypercar neste circuito é muito bom, a potência é boa, a aerodinâmica do carro colabora”, iniciou ele.

“É uma pista lenta, o que não colabora com nosso carro, mas eu acredito que nós tivemos uma boa evolução, então acho que podemos ter uma provar bem melhor do que ano passado”, finalizou o piloto do carro #50.
Mas quando repetimos a pergunta para Giovinazzi, que guia o #51, e citamos que Molina revelou a pista lenta como uma das dificuldades dos carros da Ferrari, o italiano se mostrou surpreso: “Ele disse que a pista é lenta?”, e em seguida riu, continuando a resposta. “Eu andei de Fórmula 1 aqui e é uma experiência muito diferente dos hypercars.”
“Eu acho que Interlagos é uma pista muito difícil, estreita e curta, muito exigente com os pneus. Como ela é estreita, é mais complicado disputar com os hypercars, mas é uma ótima pista para as corrida em geral. Sempre tem corridas muito incríveis, seja na Fórmula 1, seja aqui no WEC e, mesmo com a dificuldade do manejo dos pneus que tem afetado nossos carros, espero ter uma boa prova”, finalizou ele.
O F1Mania.net acompanha as 6 Horas de São Paulo do FIA WEC ao longo do fim de semana com matérias exclusivas direto da pista de Interlagos.
