Dudu Barrichello garantiu seu primeiro pódio no Mundial de Endurance nada menos que na frente da torcida caseira nas 6 Horas de São Paulo. Em Interlagos, foi quem guiou o Aston Martin #10 da Racing Spirit of Léman para terminar na terceira colocação.
O competidor, ao lado de Valentin Hasse-Clot e Anthony McIntosh, largou da pole-position na etapa brasileira do WEC. Ao longo da prova, o trio chegou a contar com um revés ao levar um toque do BMW #31 da Team WRT em uma tentativa de ultrapassagem, mas aos poucos foi escalando o pelotão para retomar as primeiras colocações.
Então, na reta final, com Dudu atrás do volante, engajou em uma emocionante batalha contra Michelle Gatting da Iron Dames e com menos de dez minutos para a bandeirada, garantiu a ultrapassagem para ficar com o degrau mais alto do pódio, fazendo a torcida brasileira.
Em entrevista ao F1MANIA.NET, contou como foi encarar a prova e as voltas finais. “Cara, foi uma boa prova para nós, largamos da pole, o Anthony fez um bom trabalho, conseguiu manter ali na pole. Acho que, Talvez, tenhamos feito uma estratégia inicialmente que foi equivocada, mas os engenheiros perceberam e já corrigiram, e em uma tentativa de ultrapassagem, o Anthony acabou rodando, perdemos mais de 20s”, contou.
Então, quando entrei no carro, éramos 13, 50s atrás do primeiro. Com alguma sorte, logicamente, todo mundo tem sorte, todo mundo tem azar, e com alguma sorte, e com bom potencial de nosso carro, conseguimos escalar e, no final, decidiram me botar para acabar a prova. E, cara, tive de ser cirúrgico no quão rápido nós iríamos virar, porque tem o desgaste de pneu, então, tive de ser cirúrgico realmente nas informações que meus engenheiros me deram e foi dito e feito”, continuou.
“Estava orando para que tivesse uma oportunidade e essa oportunidade foi uma mais apertada do que acho que havia pedido, mas foi sensacional, consegui usá-la e a gente conseguiu subir no pódio, todo mundo gritando meu nome, foi sensacional”, encerrou.
