Claudio Berro, diretor de automobilismo da Isotta Franschini, deu um caminho para que uma nova equipe se envolva com o Mundial de Endurance em 2025. Para o dirigente, a única maneira viável para tal seria juntar forças com a fábrica italiana.
A partir do próximo ano, o WEC vai tornar mandatório que cada fabricante dos Hypercarros tenham, no mínimo, dois carros no pelotão. A norma impacta diretamente marcas como Cadillac, Lamborghini e a própria Isotta entre as inscrições das equipes de ponta.
Atualmente, apenas um carro da fábrica italiana disputa no WEC – Isotta Franschini Tipo 6 Competizione comandada pela Duqueine. Mas pensando nas novas regras da categoria de Endurance, Berro afirmou que ainda é indefinido se a equipe francesa vai expandir para um segundo carro em 2025 ou uma nova equipe vai ser trazida para operar a nova entrada.
Entretanto, com a FIA e ACO obrigando o segundo carro no pelotão, a visão do dirigente é que há a oportunidade, destacando o fato de que outras montadoras já times parceiros definidos.
“Estou feliz com esse plano. Era nossa expectativa. Agora, precisamos nos preparar para ter dois carros juntos com alguma equipe. O objetivo para a FIA e ACO é claro, é ter dez fábricas com dois carros”, falou em entrevista ao Sportscar365.
“Temos uma discussão corrente com a Duqueine. Mas também temos pedidos de outras importantes equipes. Alguns times gostariam de correr no WEC, e disputar com nosso carro é a única maneira. Todas as outras fábricas estão alocadas com equipes fortes, mas, neste momento, estamos comprometidos a correr com uma equipe e um carro”, seguiu.
“É claro que há alguns times fortes que gostariam de correr aqui, e estamos em debates”, completou.
Berro seguiu dizendo que não está preocupado com a habilidade de correr com dois carros, mas reconheceu que a operação vai ser um desafio. “Está claro que para dois carros, campeonato completo, precisa de uma operação forte. É um grande desafio financeiro, e em termos de organização”, pontuou.
“Do lado técnico, temos uma parceria forte com Michelotto Engineering, não há problemas para lidar com dois carros. O lado operacional é mais completo”, concluiu.
