O brasileiro Felipe Drugovich viveu na última semana uma das mais incríveis experiências de sua carreira, que inclui a conquista do título de campeão da Fórmula 2 e as temporadas 2023 / 2024 como piloto de testes da Aston Martin na Fórmula 1.
Integrando a equipe Whelen Cadillac Racing e ao lado do também brasileiro Pipo Derani e do britânico Jack Aitken, Drugovich fez sua estreia na lendária 24 Horas de Le Mans, que realizava a 92ª edição de sua história.
“Foi uma experiência incrível para mim. A 24 Horas de Le Mans é uma prova indescritível, dentro e fora da pista, um verdadeiro festival de velocidade e atrações, e ter participado dela foi um prazer enorme, ainda mais na categoria principal”, destaca o piloto de 24 anos. “Não é qualquer equipe que coloca um ‘Rookie’ em Le Mans e, por isso, tenho muito a agradecer à Whelen Cadillac”, completa.
Felipe Drugovich e a americana Whelen Cadillac Racing competiram na Hypercar, a divisão principal, composta por 23 carros. E, depois de uma tomada de tempos em que o resultado ficou abaixo das possibilidades e expectativas – 18º lugar –, a equipe chegou a ocupar a 2ª posição em determinados momentos da prova, disputada sob variadas condições climáticas, com pista seca ou sob chuva.
Porém, quando faltavam pouco mais de cinco horas para o final da prova, Derani bateu forte em uma barreira de pneus, o que fez com que o time necessitasse de cerca de duas horas nos boxes para os devidos reparos. Assim, a equipe finalizou a 24 Horas de Le Mans na 15ª posição na divisão principal e em 29º na classificação geral.
“Tínhamos um carro competitivo, erramos um pouco na tomada de tempos, mas fomos melhorando ao longo da corrida”, relembra Felipe Drugovich. “Infelizmente tivemos a batida, são coisas que acontecem, e não chegamos ao resultado que queríamos. Eu, particularmente, consegui aproveitar o máximo possível, estou muito feliz com minha atuação e com certeza quero voltar e competir em 2025”, finaliza.