Felipe Drugovich está disputando pela segunda vez as 24 Horas de Le Mans, uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial, nos dias 14 e 15 de junho. O brasileiro, que atua como piloto reserva da Aston Martin na Fórmula 1, integra o trio do Cadillac V-Series.R #311 da Action Express Racing, ao lado de Frederik Vesti e Jack Aitken.
Em entrevista à imprensa, Drugovich demonstrou entusiasmo com a experiência: “É uma boa formação. Gosto muito da equipe de Le Mans… os dois pilotos estão comprometidos desde o primeiro dia, então é um prazer trabalhar com eles.”
Apesar de ter sido cogitado para correr no GP do Canadá de F1 devido à incerteza sobre a participação de Lance Stroll, Drugovich garante estar satisfeito com seu atual caminho. “Houve comentários sobre sermos ‘refugiados’, não acho isso justo. Não somos refugiados. Só não pude correr mais porque não havia espaço. Fiz tudo o que podia na F2”, disse ele.
“Mas estou genuinamente feliz. Estou correndo em uma categoria de ponta, e isso é um prazer. Claro que adoraria uma vaga de piloto titular na F1, mas não quero simplesmente substituir alguém. Quero conquistar essa vaga. Isso é algo que levo comigo”, afirmou Drugovich.
A Cadillac terá quatro carros na disputa em Le Mans, com as equipes trabalhando em conjunto. “É um esforço coletivo. Estamos todos no mesmo box, compartilhando dados e evoluindo juntos. Dá pra ver o progresso. Desde domingo até agora, nos aproximamos muito. Isso é um bom sinal”, acrescentou.
Drugovich também elogiou a performance do carro no lendário circuito francês. “Esse é o tipo de pista onde o carro realmente mostra seu potencial. Nas ‘Porsche Curves’, especialmente, você sente muita pressão aerodinâmica, mesmo que não seja um carro de nível LMP1. Essas curvas de alta velocidade combinam com o carro, ele foi feito para essa pista, e é muito legal pilotar aqui”, completou o piloto brasileiro.