A Alpine anunciou que entrará na classe superior do Campeonato Mundial de Resistência da FIA, participando da categoria LMP1 sob a bandeira da Equipe Alpina de Resistência e em parceria com a Signatech.

O fabricante francês, pertencente à Renault, e que será o nome do time de F1 da Renault a partir de 2021, vai apresentar um protótipo Alpine LMP1 baseado em um chassi Oreca e motor Gibson, que provavelmente será um ex-Rebellion R13-Gibson.

Este anúncio também confirma que os LMP1s antigos serão capazes de competir ao lado da nova fórmula de Le Mans Hypercar de 2021.

A Signatech Alpine fez sua estreia nas corridas de resistência em 2013 na European Le Mans Series, antes de subir para o WEC em 2014. Desde então, ganhou dois campeonatos mundiais e conquistou três vitórias na classe LMP2 em Le Mans, incluindo vitórias consecutivas na Super Temporada em 2018 e 2019.

Entre 1963 e 1978, a Alpine competiu na classe superior em Le Mans onze vezes, conquistando a vitória geral com Didier Pironi e Jean-Pierre Jassaud em 1978 com o A442B.

A Alpine Endurance Team junta-se à Toyota Gazoo Racing e à Scuderia Cameron Glickenhaus na nova classe superior do WEC. A Peugeot Sport vai ingressar na categoria em 2022, com a Peugeot confirmando nesta segunda-feira que vai revelar mais detalhes da sua participação em Le Mans em breve.

Por sua vez, a Alpine, vai revelar seu carro LMP1, sua formação de pilotos, e sua pintura, nos próximos meses.

“O automobilismo é inseparável da marca Alpine, cuja paixão pela competição e pelo espírito esportivo é seu DNA”, disse Patrick Marinoff, Diretor Executivo da Alpine. “O retorno às corridas de resistência em 2013 marcou o início de uma aventura de longo prazo.”

“Depois de oito anos de sucesso contra algumas das melhores equipes do mundo, é hora de dar um novo passo, desafiando os construtores na categoria principal, como também faremos na F1.”

“As últimas mudanças nos regulamentos de 2021 permitem que a Alpine demonstre seu know-how técnico e experiência de corrida em um grid competitivo e justo, graças a um investimento razoavelmente moderado garantido com várias medidas de controle de custos.”

“Juntos, pretendemos levar a luta para uma competição bem estabelecida e escrever novas páginas na história desta grande marca nascida fora da competição que é a Alpine, e colocar as cores francesas nos níveis mais altos do automobilismo.”

“A história da Alpine é cheia de desafios. Poucos acreditaram em nós em 2013, mas nos provamos passo a passo, demonstrando que éramos capazes de nos destacar ao mais alto nível”, disse o diretor da Signatech, Philippe Sinault. “Hoje, este novo desafio está na mesma linha, graças à abertura de uma janela de oportunidade única.”

“Seremos os estreantes na categoria principal e pretendemos dificultar a vida dos nossos rivais. A confiança da Alpine neste projeto é uma grande fonte de orgulho para nossas equipes e parceiros que se juntaram a esta aventura em seus primeiros dias.”

“Abordamos este programa com o desejo de ter um bom desempenho e ao mesmo tempo ter os meios para trabalhar de forma extremamente qualitativa no contexto da temporada 2021.”

“É um desafio esportivo emocionante e incrivelmente motivador, e queremos estar à altura para que a Alpine tenha uma presença ainda maior na história do automobilismo francês e mundial”, finalizou.

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