Depois de três etapas e 18 corridas já disputadas nesta primeira metade da temporada 2023, a Turismo Nacional tem neste ano Augusto Freitas como um dos grandes destaques do campeonato. O piloto natural de Criciúma (SC) faz seu primeiro ano completo na categoria e corre pela classe B, onde brilhou com 10 vitórias e nada menos que 17 vezes entre os cinco primeiros colocados, cenário que o colocou na liderança da tabela, com 338 pontos, contra 267 do segundo colocado, Célio Vinícius.
Entre os pontos altos no campeonato está a conquista de uma vitória na classificação geral, englobando pilotos das classes A e B. Em Interlagos, o ‘templo do automobilismo brasileiro’, Augusto alcançou o feito a bordo do Chevrolet New Onix #04 preparado pela equipe Fast Racing.
O balanço desta primeira metade do campeonato, considerando o trabalho realizado e todas as conquistas alcançadas até agora, é de satisfação e gratidão não apenas pela condição de líder da temporada, mas também por fazer parte do grid da Turismo Nacional.
“Muito feliz em poder estar na categoria. Sou um privilegiado por estar correndo neste ano e participar de um campeonato que está se formando e já com grande sucesso. Nosso primeiro semestre foi intenso, com disputas acirradas, compreensão do carro e adaptação nas pistas… Mas conseguimos algumas vitórias, o que nos deixou em primeiro lugar neste fim de semestre. Nossa equipe, a Fast Racing, liderada pelo Fabiano Cardoso, entregou um carro espetacular, e isso nos deixa super confiante”, destacou Augusto.
Vitória na geral e pés no chão — Um feito até então inédito na temporada foi alcançado por Augusto Freitas em 11 de junho, quando venceu a Corrida 5 em Interlagos. Pablo Alves e Juninho Berlanda, que competem na classe A, lutavam pela vitória, mas cruzaram o trecho não-oficial do traçado, na faixa que delimita a entrada do pit-lane, e foram punidos em 20s. Desta forma, o primeiro lugar geral ficou com o catarinense.
Embora esteja ciente das circunstâncias que o fizeram terminar aquela prova como vencedor, Freitas abre o sorriso sobre como tudo aconteceu. “Sei bem o meu lugar. Sou um piloto novato, e na minha consciência a punição dos dois pilotos da categoria A me entregou a vitória. Mas, por outro lado, tem um ditado que diz sobre ‘estar na posição certa no momento certo’. Foi o que aconteceu, e realmente fiquei muito feliz”.
Freitas também é sabedor da vantagem relevante sobre o segundo colocado na categoria B, Célio Vinícius. Entretanto, o piloto da Fast Racing sabe que não pode abaixar a guarda e é preciso manter o foco de olho no título da categoria. “Respeito todos os pilotos da B e temos de saber que o automobilismo prega algumas peças para a gente de um dia para outro. Então é manter a concentração, treino físico e saber que estamos apenas na metade. Nada está definido e tenho muito o que trabalhar”, avisou.
Por fim, Augusto Freitas destacou o novo momento da Turismo Nacional, iniciado no ano passado com a adoção da classe TN PRO, com os carros equipados com motor 2L e câmbio paddle-shift, acionado por meio de borboletas instaladas atrás do volante. Foi o embrião para o que é hoje a TN, com o mesmo pacote técnico para todos os veículos do grid. Foi justamente esse novo perfil técnico que atraiu pilotos como Freitas para participar da competição.
“Acreditei na categoria desde sua chegada. Equilibrar os carros e fazer com que o piloto seja definitivamente a peça-chave para ser a diferença no campeonato é o ponto forte da Turismo Nacional Pro. Desta forma, temos um equilíbrio no orçamento, e este equilíbrio se transfere para a pista, onde temos muito mais ação dos pilotos do que apenas um carro forte. Todas as categorias do mundo seguem essa tendência, e foi muito importante a Vicar buscar esta fórmula para a categoria”, finalizou.
A Turismo Nacional acelera para a quarta etapa da temporada 2023 entre os dias 18 e 20 de agosto, no retorno da categoria ao Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO). Restam três rodadas, ou 18 corridas, para o desfecho do campeonato deste ano.
