Passadas as três primeiras etapas da temporada 2025 da Copa Truck Petrobras, cinco pilotos se destacaram na corrida pelo título da classe Super Truck Elite, e todos eles da nova geração da categoria – os mais experientes deles estrearam no ano passado.
Três deles têm somente 20 anos de idade: o líder Diogo Moscato, o terceiro colocado Leo Rufino e o quarto Nicolas Giaffone. Moscato e Rufino ainda não venceram neste ano, ao contrário de Nicolas, Arthur Scherer e Pedro Perdoncini. Em Interlagos, couberam aos mais velhos (Scherer com 29 e Perdoncini com 36) a honra da vitória.
O destaque vem sendo a regularidade de Moscato, incansável na busca pela primeira vitória, que bate na trave desde sua estreia, com um segundo lugar, na etapa de Cascavel do ano passado. Neste fim de semana, ele ainda terá de correr sem auxílio, pois o agora ex-companheiro de equipe Marcio Giordano passa neste fim de semana a competir pela Tokio Petro, agora sob o comando de Djalma Fogaça. Já a Chiarelli espera preencher a vaga a partir da etapa de Cascavel.
“Estamos vindo de uma etapa positiva em uma pista que a gente sabia que enfrentaria dificuldades. Já fiz treinos em Tarumã no ano passado, agora é ir para cima, preparar o caminhão melhor ainda e focar bastante em bons desempenhos – se tudo der certo, somar a tão esperada vitória e manter a liderança do campeonato, que é o nosso plano principal”, destaca o soteropolitano Moscato.
Falando em mudanças, teremos na Elite a estreia de Luan Lopes. Protagonista nos primeiros anos da Fórmula 4 brasileira, Luan substituirá o pai Luiz Lopes, que realizou uma cirurgia reparatória no joelho direito. “Estou muito feliz em poder realizar este sonho e participar da Copa Truck. É algo que já estávamos estudando desde o início do ano, mas com um caminhão próprio. Agora, de uma outra maneira, a participação se concretizou. Agora, é foco total em dar o meu melhor na pista”, comenta Luan.
As próximas duas ausências, no entanto, não foram planejadas, nem esperadas, e assustaram a comunidade. Daniel Kelemen, que lidera a D+, sofreu com uma embolia pulmonar e passou uma semana internado, sendo liberado no último dia 2 para se recuperar em casa – e, com isso, ele está fora da etapa gaúcha.
“Foi algo repentino, mas que tratamos de forma rápida e conseguimos solucionar. Estou bem, mas completamente sem fôlego, o que me impossibilita de fazer qualquer atividade. Até andar do quarto para a sala cansa. Mas estarei de corpo presente em Tarumã para cumprir todos os compromissos extra-pista”, comenta Kelemen, que será substituído pelo sócio e também piloto Beto Cavaleiro.
A outra ausência sentida também será a de Jô Augusto. Em corrida de kart disputada em São Paulo no último fim de semana de maio, Jô se envolveu em um acidente, sendo forçado a ficar de molho. “Por sorte ele está bem, está em casa”, comenta Paulo Salustiano, companheiro de equipe e amigo de Jô.