Depois de consagrar um novo vencedor (Leandro Totti) na última etapa, em Campo Grande, a Fórmula Truck vem dando indícios de que outros pilotos também poderão em breve entrar no grupo de esportistas que ganharam uma prova na categoria dos peso-pesados do automobilismo nacional.
Um destes nomes é o de Jonatas Borlenghi. Nas últimas três provas, ele chegou sempre entre os três primeiros, um feito que nenhum dos quatro vencedores da temporada (e nem mesmo os líderes do campeonato) atingiram.
O piloto da RM/Volkswagen deu show na pista sul mato-grossense, ao cruzar a linha de chegada em terceiro depois de inclusive liderar uma prova marcada por várias trocas de posições entre os ponteiros. Na etapa anterior, em Goiânia, Neno, como é conhecido no ambiente da Truck, também havia sido terceiro. Em São Paulo, na antepenúltima etapa, Borlenghi foi o segundo colocado, seu melhor resultado até aqui na categoria.
“Estou muito contente com esta seqüência, inédita em minha carreira. Desde os treinos de sexta-feira, senti que tinha caminhão para brigar pelas primeiras posições. Como já disse nas outras provas, tenho certeza de que posso vencer pelo menos uma prova neste ano. A vitória está muito próxima e vou brigar por ela em Londrina”, explicou o paulista, que agora ocupa a quarta colocação na tabela, com 49 pontos.
Como seu companheiro de equipe, Renato Martins, não teve muita sorte em Campo Grande, ao abandonar com problemas mecânicos, Neno ultrapassou o recordista de vitórias da Truck na classificação do campeonato, já que Martins está em quinto, com 42 pontos.
Mas engana-se quem pensa que a situação acirra os ânimos dentro da RM/Volkswagen. Pelo contrário. Segundo Renato, que além de piloto é o dono da equipe, o bom desempenho de Neno só reforça que o time está no caminho certo para equilibrar a disputa pelo título deste ano, cuja liderança até aqui é de Beto Monteiro, da Ford.
“Os bons resultados do Neno nos enchem de orgulho, pois sabemos o quanto é difícil preparar caminhões absolutamente iguais. Infelizmente, nestas três últimas provas, eu não completei duas por falhas mecânicas, mas o importante é que estivemos muito bem representado no pódio”, conta Martins.
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