Em uma reunião realizada no domingo, após a etapa de Campo Grande (MS), no último dia 18, ficou acertado que a partir da corrida de Londrina (PR) marcada para o próximo dia 22, a fumaça será alvo de uma atenção especial das autoridades esportivas e técnicas. O regulamento da categoria prevê a desclassificação dos pilotos, no caso do caminhão estar com a fumaça excessiva nas provas e perda de tempo nos treinos.
Nos classificatórios vários pilotos já tiveram suas marcas anuladas por causa do problema. Agora além das sessões que definem os grids , as provas serão o foco. Geralmente o que acontece é a busca pelas equipes, de mais potência nos motores dos caminhões, com maior fluxo de óleo diesel passando pelos bicos injetores. Uma melhor regulagem pode resolver a situação: “A Petrobras me enviou um documento pedindo posições mais enérgicas para sanar de vez este problema. Concordo com nosso patrocinador e os comissários também, já que eles são os únicos responsáveis para punir os pilotos. Qualquer atitude, mesmo sendo a mais dura, terá meu total apoio,” afirma Aurélio Felix, Presidente da categoria.
Os comissários estão analisando a possibilidade de contar com mais observadores em diversos pontos do circuito, além das imagens disponíveis do sistema de TV. Um piloto antes de receber a punição é avisado nos treinos livres que o caminhão tem problemas. No sábado, antes da classificação, é feita uma sessão específica para os engenheiros encontrarem as soluções. Na etapa de Campo Grande seis foram punidos, com a perda de tempo e largaram das últimas colocações, inclusive o vencedor Leandro Totti (FORD), que depois de conseguir a terceira marca no treino, alinhou em 20o.