O autódromo de Interlagos recebeu para esta terceira etapa do campeonato brasileiro de Fórmula Truck uma estrutura hospitalar semelhante ao GP Brasil de F-1.
Em parceria com a organização da categoria, o Hospital Santa Marina e a empresa Salut, especializada em assistência médica para grandes eventos montaram para esta etapa de São Paulo uma mega estrutura para prestar atendimento médico a todas as pessoas envolvidas no Grande Prêmio.
As dependências do autódromo foram divididas em quatro postos de atendimento, localizados em locais estratégicos. Cada uma dispõe de um médico responsável, três enfermeiros e uma ambulância especializada em primeiros socorros.
O centro médico do autódromo está equipado com máquinas de última geração como raio-x, ultrassom, desfibriladores automáticos, entre outros, que podem ser decisivos em um caso de trauma grave. A presença desses equipamentos permite aos médicos fazerem no próprio autódromo cirurgias e outros atendimentos só possíveis nos hospitais.
Com uma equipe que envolve cerca de 60 profissionais entre médicos, enfermeiros e motoristas, a estrutura médica montada para esta prova conta com um diferencial importante: pessoas altamente especializadas.
Entre os profissionais envolvidos, estão pessoas como a Dra. Magda Costa e Silva, chefe de atendimento do Departamento de Primeiros Socorros da Santa Casa de São Paulo. Durante a prova, Dra. Magda ficará no Medicar, um carro que fica na saída dos boxes e é o primeiro a ser acionado em caso de acidente na pista – “O segredo para um trabalho eficiente é a noção de equipe” – afirma Dra. Magda.
O Dr. Antonio Carlos Mattos Jr., especialista em atendimento pré-hospitalar, é um dos profissionais mais indicados se uma ocorrência exigir um que os primeiros socorros sejam dados da maneira mais rápida possível. Além de Dr. Daniel Morais, o médico oficial da categoria e especialista em medicina esportiva e automobilismo.
Para o Dr. Nelson Cabral Jr. um dos médicos do Hospital Santa Marina, toda essa estrutura tem o objetivo principal de garantir a vida dos pilotos num primeiro momento – “Queremos, primeiramente, garantir as condições básicas de vida do piloto em caso de acidente. Feito isso, podemos remove-lo a um centro médico com mais tranqüilidade”, finaliza.