TCR: Reis e Barrio dominam a corrida Endurance e conquistam a primeira vitória do CUPRA TCR #77 na temporada

Raphael Reis e Jorge Barrio conquistaram a vitória neste domingo (30) da primeira corrida Endurance da temporada de 2023 do TCR South America. A prova, que foi realizada no Autódromo Internacional de Termas do Río Hondo, na Argentina, viu a dupla do CUPRA TCR #77 largar na pole position e, com direito a uma guiada precisa e confortável, desenharam a melhor estratégia, com Barrio começando a disputa e Reis cruzando a linha de chegada.

Em segundo lugar, terminou Damian Fineschi e Facundo Marques, que dividiram o Peugeot 308 GTI TCR #88, ao passo que a Toyota Team Argentina viu sua dupla Bernardo Llaver e Iansa completarem o pódio geral da corrida.

A Squadra Martino teve Juan Manuel Casella e Matías Milla do Honda Civic #60 cruzando a linha de chegada na quarta colocação, seguidos por Rafael Suzuki e Signorelli, os quinto colocados a bordo do bólido número 8. Após um segundo stint de muita emoção, Galid Osman e Felipe Lapenna ficaram com o sexto lugar e, logo atrás, em sétimo lugar, o Honda Civic #23, líder do campeonato, que foi dividido por Ignácio “Nacho” Montenegro e Colombo Rosso.

Completando o top-10, a oitava posição foi ocupada Fratenovich e J. P. Besssone, o nono lugar foi de Pedro Cardoso e Mathias de Valle, enquanto a décima colocação de Maglione e Aramendia, os quais venceram na Copa Trophy. Adalberto e Rodrigo Baptista ficaram com com 11º lugar na geral e 2º na Copa Trophy. O 12º ficou com Franco Farina e Michell Bonnin.

Como foi a corrida

O convidado de Raphael Reis, Jorge Barrio, começou a corrida na pole position e manteve a posição. Líder do campeonato, o carro número de 23 sofreu um toque, caindo do sexto lugar para o 12º, ao passo que o carro #33 de Manuel Sapag escapou na primeira volta.

Nos primeiros minutos de prova, Barrio liderou, seguido por Iansa, convidado de Bernardo Llaver, e Marques, que corre com Damian Fineschi. O melhor brasileiro era Rafael Suzuki, em quarto, que disputa sua primeira corrida Endurance do TCR.

Barrio se concentrava em abrir uma vantagem em relação ao Iansa, mas este último imprimia um ritmo de corrida que minava os esforços do argentino. Enquanto isso, Ignácio “Nacho” Montenegro melhorava para a 10º posição. O carro número 20 de Pablo Otero, pilotado inicialmente pelo convidado Rama, foi ao box para trocar o pneu dianteiro direito. Um problema de transmissão, no entanto, tirou este bólido da prova.

Aos 10 minutos de corrida, Pedro Cardoso mergulhou para cima de Nacho Montenegro e Galid Osman aproveitou a brecha. Montenegro voltou a cair para 12º. Na ponta do grid, Barrio conseguiu abrir uma vantagem de 2s154 em relação ao segundo colocado, Iansa.

Manuel Sapag não vivia seu melhor momento. O piloto do carro #33 escapou novamente e teve a suspensão lesada. No bolo do grid, Pedro Cardoso subiu para o 9º lugar, ao passo que um pega se instaurou entre Montenegro, Osman, Maglione e Rosso. Osman levou a melhor, fisgando o 10º lugar.

Com quase 20 minutos de prova, vimos os “gaps” entre os pilotos crescerem. Barrio abriu uma vantagem de 3s505 em relação a Iansa. Esse estava a 0s613 de Marques, o qual se colocava a 2s197 de Suzuki. Na Copa Trophy, após largar na segunda posição da classe, Rodrigo Baptista liderava e ocupava o 12º lugar na geral.

Visualmente, a vantagem de Barrio era nítida e em termos de números também: 9s151. Em relação ao segundo lugar, acontecia um “pega” entre Iansa e Marques.

Mas, a janela de pits abriu. Facundo Marques trocou de lugar com Damian Fineschi e houve troca de pneus. Nacho Montenegro saiu da prova e Russell assumiu o controle do Honda Civic 23. Balbi deu o carro 24 para Russo e o bólido teve a troca de pneus. O carro 88, de Marques-Fineschi, voltaou na frente do carro 17, que passava a ser guiado por Llaver.

J. P. Bessoni assumiu o bólido #7, antes guiado por Fratenovich. Simultaneamente, foram ao box, o carro #5, com alternância de Pezzini para Yannantuoni, o carro #70 de Diego Nunes para Pedro Nunes,  e o carro #15, de Armendia para Maglione. Uma volta depois, Barrio entrou no box e deu o carro #77 a Raphael Reis. A W2 Pro Gp trocou os pneus do carro do líder.

Com 35 minutos de prova, Pessoni da lugar a Guilherme Reisch, Rafael Suzuki a Signorelli, Galid Osman para LaPenna e Pedro Cardoso a Mathias de Valle. Próximo ao fim da janela de pitstops, Rodrigo Baptista cedeu o bólido #10 a seu tio Adalberto, com troca de pneus.

Feitas todas as trocas de pilotos, o top-10 era: Rapahel Reis, Fineschi, Llaver, Milla, Signorelli, J.P. Bessoni, Colombo Russell, Felipe Lapenna, Matias de Valle e Adalberto Baptista. Este último liderava a Copa Trophy.

Quase 50 minutos de 50 corrida, Reis abria uma vantagem de 7s223. Já o carro #23, líder do campeonato, ocupava o 7º lugar e tentava se encaixar no top-5. Porém, a vida de Colombo Russell não estava fácil. Um three-wide se instaurou entre Russell, Lapenna e J. P. Bessoni. Lapenna, convidado de Galid Osman, levou a melhor, fisgando o sexto lugar.

Nos 5 minutos finais, Reis mantinha o gap de 7s8 em relação ao segundo lugar, ocupado por Fineschi, e desempenhava uma guiada confortável, sem precisar forçar muito. Adalberto Baptista continuava a liderar a Copa Trophy.

No final, Reis venceu a etapa Endurance, Fineschi foi o segundo e Llaver o terceiro. Maglione e Aramendia na Copa Trophy.



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.