Fala, pessoal.
Estou aqui mais uma vez para contar um pouco da temporada do TRC South America. Acabei de chegar do Uruguai, onde corri em El Pinar no fim de semana. Foi uma etapa de muito trabalho e cheia de emoções.
Cheguei mais cedo a Montevidéu, para participar da coletiva de imprensa que a organização realizou com jornalistas de lá. Foi algo novo, já que eu nunca havia participado de algo assim, ainda mais em outro idioma, com imprensa internacional, mas fiquei muito honrado com o convite e reconhecimento.
El Pinar é mais uma das pistas que não conhecia do calendário. Começamos os treinos com algumas dificuldades e tivemos de trabalhar muito. O carro não tinha um bom rendimento nas retas e essa é uma pista que tem muitas, então, fomos mexendo bastante no acerto do meu Hyundai Elantra.
No classificatório, tivemos um resultado mediano, terminando em sexto, minha posição no grid da corrida 1. Para a segunda prova, pela inversão, parti do quinto lugar.
São posições boas, já que tenho conseguido largar bem, pular para as três primeiras colocações e brigar entre os líderes.
Mas, a vitória estava muito difícil. Na primeira corrida, acho que poderia até ter sonhado um pouco mais alto. O (Juan) Rosso, que fez a pole e venceu a corrida, estava forte, mas não tanto quanto na etapa passada em Rivera, onde teve um domínio absurdo.
Acho que teríamos mais chances de lutar com ele, mas infelizmente eu tive um furo no radiador quando já era o terceiro colocado. Tive de ir diminuindo a velocidade aos poucos até parar nos boxes, porque realmente não tinha como continuar. Paramos para consertar o carro para a corrida 2 e a equipe Chiarelli trabalhou rapidamente para que pudéssemos estar no grid novamente e com boas chances.
Minha largada na corrida 2 foi até “assustadora”. Até eu me surpreendi. Pulei de quinto para segundo, mas não conseguia chegar no (Manuel) Sapag, que estava muito rápido e venceu.
Me mantive ali em segundo, mas sofri uma certa pressão do Peugeot que vinha atrás e me defendi ao máximo. Ele estava muito rápido e o piloto (Enrique Maglione) é de El Pinar, é muito experiente, já corre há mais de 15 anos neste circuito. Foi uma disputa bem complicada, mas consegui manter uma boa constância nas minhas voltas e abri uma distância, que me permitiu poupar o carro para a parte final, porque eu sabia que os Cupras viriam fortes lá de trás, tanto o do Alceu (Feldmann), quanto o do (Raphael) Reis. Então, eu precisava ter um carro para brigar com eles no final.
E, felizmente, deu tudo certo e terminamos em segundo. Ainda sigo trabalhando e sonhando com a primeira vitória e sinto que ela está próxima. Quem sabe em Termas de Rio Hondo, onde teremos a próxima etapa no final do mês.
Em breve, vou contar pra vocês quem será meu companheiro lá, já que a prova será no formato endurance desta vez.
Mais uma vez, obrigado pela torcida e apoio de todos!
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