Líder da Copa Trophy, Fabio Casagrande analisa seu início de temporada no TCR South America

Fabio Casagrande embarca neste fim de semana na quarta etapa do TCR South America, no templo do automobilismo brasileiro: o Autódromo de Interlagos. Vindo de uma etapa abaixo das expectativas em Termas de Río Hondo, Casagrande busca um bom resultado para se afirmar ainda mais na liderança da Copa Trophy. O piloto da Squadra Martino conversou com F1Mania e fez uma análise de seu início da temporada de 2023.

“No começo do ano, minha expectativa era fazer uma pré-temporada, eu não fiz. Eu parei na última etapa, que aconteceu no começo de outubro, voltei nas vésperas da primeira etapa, em Concepción. Fui para Córdoba e andei bem lá também. A confiança foi lá para cima. Em Rosário, todo mundo colocou medo em mim, falou que a pista era muito técnica e difícil e eu fui sétimo na classificação da geral. Eu pensei estar no caminho certo, até que veio Termas”, contou Fábio.

Termas de Río Hondo foi a primera rodada no formato Endurance, uma corrida de duração mais longa e que demanda dois pilotos por carro para sua realização. Nela, Casagrande fez dupla com o argentino Franco Coscia, de modo que a parceria rendeu o terceiro lugar na Copa Trophy.

“Termas é uma pista que eu cheguei confiante, por conta de Rosário e por ter vencido lá em 2022, mas foi uma etapa muito ruim para mim. Eu me perdi. Eu pedi para a equipe para usarmos o acerto do ano anterior confiando no resultado e o acerto não casou com os pneus novos. Como os treinos são divididos e poucos, eu não consegui voltar para o caminho certo”, afirmou Casagrande.

Porém, nesta vida, sempre podemos extrair aprendizados de nossas experiência, sejam boas ou ruins.

“O erro é muito mais estratégico do que em pista, [em relação à dinâmica] tanto nos treinos, quanto com o convidado. Lá eu treinava com as informações que ele passou para a equipe e ele treinava com as minhas informações, mas muitas vezes o estilo de um não casa com o do outro. [Agora] eu comecei a trazer bastante informações [no treino livre 1] para mudar bem o carro para o próximo treino, coisa que não ocorreu lá. [Em Termas de Río Hondo] as informações vieram depois dos dois treinos, então os ajustes vieram para a classificação, o que não funciona”, analisou o piloto.

Fabio Casagrande tem a oportunidade de aprender com os erros da última vez em que esteve em Termas de Río Hondo e, mais do que isso, otimizar os resultados para se assegurar no topo da tabela do campeonato. O palco desta missão? O Autódromo de Interlagos.

“Interlagos é tudo. Eu gosto de vir aqui até só para assistir corridas”, disse o piloto que é cabeça de gasolina desde 1989, ano em que começou a andar de kart. Lugar especial para quem é fã do esporte a motor, Interlagos, desta vez, é quem assiste desta vez Fabio Casagrande.



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