Palmeirinha Rally assume vice-liderança da N2

Neste sábado (12 de junho), foi disputada em Florianópolis, SC, a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rali de Velocidade. Com um total de 31 pilotos divididos em três categorias, a prova catarinense contou com três trechos cronometrados de alta velocidade, o que, segundo os pilotos, fez desta etapa a mais veloz do calendário até o momento.

Na categoria N2, a dupla Paulo Nobre/Patricia Romanatti conquistou sua segunda vitória consecutiva na temporada. A bordo de um Peugeot 206, a dupla da equipe Palmeirnha Rally ocupou a liderança de sua categoria desde o primeiro estágio e concluiu a prova com exatos 20s80 a frente do 2º colocado, Leandro Brustolin/Gefferson Pavinatto. “Eu vim a Florianópolis com o objetivo claro de vencer e diminuir a diferença que tinha para o Eduardo Cunha, que era o líder, e também me aproximar do Leandro Brustolin. Mas com a quebra do Cunha, a nossa vitória garantiu a vice-liderança e embolou ainda mais a diputa pelo título. Agora estou apenas a dois pontos do Brustolin”, disse Nobre. “Estou muito feliz pela minha segunda vitória no Velocidade e também por ela ter vindo num dia tão especial para mim, pois foi no mesmo dia 12 de junho, só que de 1993 e também num sábado, que eu vi o Palmeiras ser campeão pela primeira vez”, concluiu Palmeirinha.

O piloto ainda resaltou que o principal ponto positivo desta etapa foi a organização. “ A parte técnica está de parabéns. Acho que o Marco Aurélio de Carvalho, que foi meu navegador até o ano passado e que ficou responsável pela escolha das especiais, realizou um grande trabalho. È uma alegria para mim vencer na terra dele e também do Édio Füchter. Eles foram meus professores nessa modalidade de rali.”

Segundo a navegadora Patricia Romanatti a etapa de Florianópolis deixou a dupla muito apreensiva, pois os primeiros dias de levantamento foram com chuva e o último dia realizado com o piso seco. Mas na madrugada que antecedeu a prova voltou a chover, o que fez com que a dupla e os demais competidores não conhecessem as reais condições dos trechos. “No sábado de manhã largamos com pneu de chuva, mas como o sol apareceu e secou a pista, a partir da terceira especial nos já fizemos com pneu de seco. Foi um rali difícil, primeiro por conta da imprevisibilidade do tempo e segundo, porque o Paulo acelerou muito e cantada teve de ser muito rápida, as vezes em tempo até para respirar”, revelou Romanatti.



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