Vencedores do Rally do Petróleo no ano passado, o Chevrolet Rally Team viaja para Campos dos Goytacazes, no litoral norte-fluminense, com o firme propósito de manter o título da segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Cross Country, que será disputada neste final de semana (de 7 a 9 de maio). “Vamos preparados para enfrentar uma prova difícil, que exija bastante dos carros e das duplas, como foi no ano passado. A nossa intenção e planejamento é buscarmos a vitória desde a primeira Especial cronometrada”, anuncia o mineiro Luis Haas, Diretor Esportivo do time que competirá com duas picapes S10.
Os catarinenses Édio Füchter e Milton Pereira, atuais campeões do Rally do Petróleo pelo Chevrolet Rally Team, serão os grandes ausentes da prova deste ano. “Mesmo que não estejamos lá para defender este título, a equipe vai com tudo para esta conquista continuar em casa. Temos certeza que seremos bem representados pelas outras duas duplas. Vamos ficar torcendo para que eles vençam e tragam esta taça”, comentam ambos, elogiando as duplas Edu Piano/Rogério Almeida e Renê Melo/Marcus Melo.
O Rally do Petróleo será a abertura da Copa Baja Brasil, um certame paralelo ao Campeonato Brasileiro, que tem muito prestígio entre os competidores. A prova deste ano terá aproximadamente 250 quilômetros, passando por terrenos bem variados, com vários tipos de pisos, inclusive asfalto no dia do encerramento da competição.
Na sexta-feira (06/5) será realizada a largada promocional, a partir das 21 horas. No dia seguinte, a competição começa com o prólogo – prova em circuito fechado onde é definida a ordem de largada de acordo com os tempos cronometrados -, as 10h30 para os carros, que percorrerão uma pista de 2,6 quilômetros.
As dificuldades mesmo começarão as 12h30 com a largada para a primeira Especial, de 80 km, com uma sinuosa subida de montanha, que deverá atingir 800 metros de altitude, em que a metade do trecho é de alta velocidade, seguida de descida com pedras roliças e travessia de dois rios – o primeiro com fundo de pedra, e o segundo com leito de areia. “Espero que o organizador tenha colocado muitas dificuldades, pois este é o espírito do Cross Country. Queremos terreno ruim, para não corrermos o risco do trecho virar um autódromo de terra”, aguarda Renê Melo, atual campeão brasileiro da categoria Production com o seu irmão Marcus, e que este ano está estreando na equipe Chevrolet Rally. Em seguida haverá a segunda Especial, com 45 km de distância, totalizando 125 km no primeiro dia da prova, em que a navegação será muito importante.
No domingo (08/5), segundo e último dia da competição, os carros largarão as 8h30 para disputarem uma Especial de apenas 23 km, em que a metade do trecho será de alta velocidade em região de canavial, e a segunda metade será um corredor estreito, terminando com um pequeno trecho de 2km de asfalto. Depois de um deslocamento de 40 km, os competidores disputarão a segunda e última Especial, com 110 km, já ao nível do mar, passando por piso de areia firme em fazendas. “Como as picapes S10 se dão melhor em terrenos difíceis, que precisem de muito trabalho de suspensão, nossa torcida é que as condições climáticas mudem radicalmente, para que possamos usufruir todo o potencial de nosso carro nas situações mais complicadas”, torce o piloto Edu Piano. Os competidores deverão passar por dentro de água, e se chover durante a semana, podem até enfrentar um alagado de cerca de 300 metros sobre piso arenoso. O total do segundo dia de provas totalizará 133 km.
O Chevrolet Rally Team tem o apoio de Chevrolet/Pneus Goodyear/Garrett/Dana/ Globaltrac/Globalstar/MWM Motores Diesel.