“Maravilhoso.” Assim Carlos Eduardo Meirelles, diretor de marketing de lubrificantes da Ipiranga, define o último sábado, o terceiro dia da 1a Expedição Troller Ipiranga – Chuí, idealizada por ele e coordenada por Jaqueline Araripe, diretora do Núcleo de Eventos da Troller Veículos Especiais S/A.
A caravana de 70 pessoas e 29 jipes da marca brasileira deslocou-se no último sábado de Porto Alegre à cidade do Rio Grande, onde chegou por volta das 20 horas. Total percorrido: 370 quilômetros, dos quais 270 em trilhas e 60 navegados com GPS.
Saindo da capital gaúcha, depois de Viamão e do Balneário Pinhal, o comboio desceu para o Rio Grande por uma estreita faixa de terra entre o mar e a Lagoa dos Patos, contornando por fora a área do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, umas das reservas ecológicas do Rio Grande do Sul. Nível de dificuldade: alto.
“Foi uma trilha fantástica. As áreas de areia estavam bem secas, e isso torna menos fácil andar sobre elas, e havia trechos alagados, bem alagados mesmo, com bastante lama. O pessoal estava louco por uma trilha e enfrentou a dureza com a maior disposição, todos se ajudando. Foram 11 horas de aventura!”, relata Meirelles.
A expedição nada tem de competição. É um longo passeio. Na realidade, cada um compete consigo mesmo, buscando avançar em suas habilidades de pilotagem em terrenos diversos e difíceis e apostando no potencial de navegador do co-piloto para ler a planilha e operar o GPS nos trechos navegados.
Às 19h30, a caravana chegou à cidade de São José do Norte para embarcar na balsa que leva à cidade do Rio Grande, atravessando o Canal do Norte, que liga a Lagoa dos Patos, a maior do mundo, ao Oceano Atlântico.
“Fomos recepcionados no Rio Grande pela população que nos esperava nas ruas, algumas delas estavam fechadas para nós passarmos, e viaturas oficiais nos acompanharam até o Hotel Atlântico, no Balneário Cassino, onde ficamos. Lá, fomos recebidos em coquetel oferecido pela Ipiranga. Foi muito lindo”, conta Jaqueline Araripe.
À noite, durante o jantar no restaurante Fornalha, Carlos Eduardo Meirelles, que é do Rio Grande, como a Ipiranga, foi homenageado com a entrega de um quadro da pintora Marytza, esposa do dono da casa, conhecido na cidade como Bagé, retratando o Troller do executivo da Ipiranga na praia.
Neste domingo, a programação da expedição tem visita aos Molhes da Barra, anchova no espeto em almoço na praia, visita ao Museu Oceanográfico, visita à refinaria Ipiranga, onde Elisabeth Telecchea, diretora superintendente da Ipiranga posará para a foto oficial da viagem com os participantes, e jantar no Rio Grande Yacht Clube.
Às 8h30 da manhã de segunda-feira, a 1a Expedição Troller Ipiranga – Chuí partirá rumo ao Arroio Chuí, o ponto mais meridional do Brasil, onde o cardápio do almoço será churrasco à autêntica moda dos gaúchos e dos uruguaios, vizinhos ali do outro lado da linha imaginária que divide os dois países em uma fronteira de 1003 quilômetros definida por 1156 marcos, com uma cidade chamada Chuy no Uruguai e outra chamada Chuí no Brasil.
Serão percorridos, entre ida e volta, 440 quilômetros de areia e asfalto, contornando por fora a área da Estação Ecológica Taim, que será visitada no retorno. São 33 mil hectares, divididos entre os municípios do Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. Quase toda pantanosa, com bosques envolvendo banhados, muitas figueiras e corticeiras, dunas no limite com a praia, peixes e animais silvestres em profusão, essa reserva é ponto de parada na rota de aves aquáticas migratórias das Américas do Sul e do Norte, incluindo o cisne do pescoço preto, símbolo do Rio Grande.
A 1a Expedição Troller Ipiranga – Chuí partiu de São Paulo na última quinta-feira, 8 de janeiro, passou por Joinville e Porto Alegre, e chegou ao Rio Grande na noite de sábado. Continuará baseada no bairro do Balneário Cassino até a manhã de terça-feira, 13 de janeiro, quando começará a viagem de volta para a capital paulista.
A 1a Expedição Troller Ipiranga – Chuí tem patrocínio da Ipiranga e apoio da Lubrizol do Brasil.
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