Neste sábado, 10 de janeiro, terceiro dia da 1a Expedição Troller Ipiranga -Chuí, a caravana de 29 jipes que saiu de São Paulo na manhã de quinta-feira, pernoitou em Joinville (SC) e chegou a Porto Alegre no início da noite de sexta-feira, mudará de terreno. O deslocamento rumo à cidade mais ao Sul do Brasil continua, mas, saindo da capital gaúcha, o roteiro indica trilha.
Serão 270 quilômetros por caminhos paralelos, sem pavimentação, percorridos com a orientação de uma planilha, incluindo 60 quilômetros com navegação por GPS, no mesmo percurso feito pelo rally Rota Sul no ano passado. Mas é tudo pelo prazer de pilotar um veículo 4×4 em seu habitat natural. Não se trata de competição. É um longo passeio, com total de 3,5 mil quilômetros, São Paulo/Chuí/São Paulo.
O segundo dia da expedição, na sexta-feira, foi de deslocamento, de Joinville a Porto Alegre, 650 quilômetros asfaltados, com parada para almoço em Laguna (SC), pausa para lanche em Osório, já em território gaúcho, e com passagem direta por Florianópolis e por Torres (RS).
Em estradas em melhores condições que as do primeiro dia, e sem chuva, a viagem continuou tranqüila. “Almoçamos no Iate Clube de Laguna, e muitos golfinhos vieram nos saldar, saltando no mar. Foi uma parada muito divertida”, conta Jaqueline Araripe, diretora do Núcleo de Eventos da Troller Veículos Especiais S/A e coordenadora da expedição.
Após rodar o total de 370 quilômetros, na noite deste sábado, a 1a Expedição Troller Ipiranga – Chuí chegará ao Balneário do Cassino no Rio Grande, às 19 horas, depois de atravessar por balsa o Canal do Norte, na saída da Lagoa dos Patos, a maior do mundo, para o Oceano Atlântico. O programa será jantar no restaurante Fornalha.
No domingo, a caravana permanecerá em Cassino. Logo cedo, muda-se de veículo e novamente de tipo de piso, digamos. Todo mundo deixará seus Trollers e embarcará em vagonetas, vagões movidos a vela, para ir até a ponta do braço de pedra Oeste dos Molhes da Barra, considerada a mais complexa obra de engenharia hidráulica do mundo, que avança dentro do mar por quatro quilômetros. Recompensa: o oceano ali pertinho, com vista para a entrada do Porto do Rio Grande, um dos maiores do País, e para a Praia do Cassino, a maior do mundo, segundo o Guiness Book, com 240 quilômetros contínuos de extensão, em 16 dos quais mais de 200 mil pessoas costumam se reunir nos domingos de verão como este.
Será então hora do almoço na praia. Prato principal: Anchovas no espeto. Tarde livre, seguida de visita ao Museu Oceanográfico – com palestra do diretor Lauro Barcellos sobre os ecossistemas do Sul gaúcho e a procriação de centenas de aves das Américas do Sul e do Norte na Estação Ecológica do Taim. Depois virá a visita à refinaria da Ipiranga, onde a caravana será recebida por Elisabeth Telecchea, diretora-superintendente da Ipiranga. Jantar a seguir no Rio Grande Yacht Clube e cama! Segunda-feira será dia de partir cedo para o Chuí, a 220 quilômetros.