Depois de um prólogo realizado debaixo de neve em Clermont Ferrand e de duas etapas cronometradas na França e na Espanha, uma com muito barro e outra na praia de Castellón, o Rally Paris-Dakar se despediu da Europa e rumou para a África. Neste domingo será realizada a primeira disputa em território africano, no Marrocos. Os pilotos brasileiros prevêem mais dificuldades pela frente:
– Isso significa que a partir de agora tudo será mais difícil e complicado – disse Klever Kolberg, que ocupa o 18º lugar na categoria carros.
Na África, as vagas em hotéis de pequenas cidades são poucas e a única alternativa para os pilotos é o saco de dormir e a barraca. Além disso, a única comida considerada confiável é a oferecida pela organização. No entanto, os pilotos tem que comer em um grande “restaurante” montado em pleno deserto e só em pé ou sentados no chão. Banho, apenas de vez em quando e o banheiro é a céu aberto.
Para suprir uma caravana com aproximadamente 1.500 pessoas, a organização precisa de uma logística que impressiona. Ao todo serão consumidos 85 mil litros de água mineral, 2,2 toneladas de carnes, dois mil quilos de legumes e 1.500 km de pão local.
Confira a estrutura do rali:
No ar
9 helicópteros:
1 para direção de prova
1 para direção esportiva
1 para fotógrafos
2 para resgate aéreo
4 para filmagem para TV
18 aviões
80 pilotos de de aviões e helicópteros
Na terra
23 veículos da organização:
9 de controle de passagem (PC)
1 para checar as etapas
8 veículos médicos
5 veículos de TV
Na cozinha
85.000 litros de água
1,5 tonelada de pão local
2 toneladas de alface local
1,1 tonelada de peixe
2 toneladas de legumes
1,1 tonelada de queijos e iogurte
1,6 tonelada de frutas frescas
2,2 toneladas de carnes
Geral
1.500 pessoas vão acompanhar o Dakar:
40 médicos
900 competidores
150 pessoas da organização
54 pessoas no restaurante
130 pessoas da produção de TV
110 jornalistas do mundo inteiro
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