No dia 31 de dezembro de 2004, largada do Rally Paris-Dakar 2005, a caravana da competição contava com 230 motos, 164 carros e 69 caminhões. Na noite da última quarta-feira, dia 5 de janeiro, apenas 190 motos, 143 carros e 60 caminhões conseguiram chegar ao acampamento.
Em cinco dias de rali, o Dakar já mostrou a sua característica em ser uma prova que conta com a resistência dos veículos e a sorte de seus competidores. O primeiro abandono desta 27ª edição da prova ocorreu antes do prólogo, com a dupla portuguesa Francisco Inocencio e João Luz. Eles tiveram um problema na bomba de gasolina do Mitsubishi Pajero. “Esta foi a situação mais caricata, dolorosa e incrível que me aconteceu. Não estava preparado para uma coisa destas e ainda não estou bem”, contou Francisco.
Ainda na Europa, na etapa em Granada, na Espanha, o rali sofreu com três abandonos: do motociclista francês Denis Comte, da dupla de carro, também francesa, Jean-Pascal Besson e Didier Verchere e nos caminhões com os alemães Anne Kies e Thomas Krumey.
Mas as dificuldades começaram mesmo a partir da etapa entre Agadir e Smara, no Marrocos. O “pequeno príncipe” Francis Couval (vide área Direto do Dakar do site) foi um dos entraram para a lista de abandonos. Também nesta etapa, realizada no dia 4 de janeiro, aconteceu o acidente com o espanhol Jordi Duran, quebrando o fêmur e a clavícula do piloto de moto.
Entre Smara e Zouerate, na Mauritânia, a dupla da equipe oficial da Nissan Colin Mc Rae e Tina Thorner, que estava na liderança até a quinta etapa, sofreu um acidente e abandonou a prova. Mais 9 carros, 19 motos e 3 caminhões entraram nesta lista ontem.
Já na equipe dos brasileiros, a Petrobras Lubrax, não ocorreu nenhum abandono. Jean Azevedo, Klever Kolberg, Lourival Roldan, André Azevedo e Luizão Azevedo continuam na competição. O time é o único que compete em todas as categorias do Dakar e segue firme na competição.
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