Leia abaixo as declarações de alguns pilotos após terem terminado a quinta etapa do Rally Paris-Dakar 2005, entre as cidades marroquinas de Agadir e Smara:
“A primeira especial marroquina sempre é perigosa, principalmente por causa da poeira. É necessário seguir a planilha a risca senão o problema é garantido. Perdi meu amigo Jordi (Arons). É uma grande perda não apenas para ele como também para toda a equipe. Dependemos uns dos outros no rali. Fora isso, fiquei muito contente com minha performance. Foi uma especial muito cansativa mentalmente pois era necessário estar bem concentrado. Após o abastecimento da moto Alfie me alcançou e corremos juntos até a chegada”. Marc Coma, piloto de moto.
“Foi um dia difícil. Larguei atrás de muitos pilotos e durante os primeiros 100 quilômetros a poeira estava tão grande que era impossível realizar ultrapassagens. Mas o mais importante de hoje foi chegar com a moto em bom estado. E a classificação é essencial para a ordem de largada de amanhã”. Isidre Esteve Pujol, piloto de moto.
“Foi um bom dia pra mim. A pista tinha muitas pedras e fazia com que os pilotos tivessem atenção. Na segunda parte da especial fui um tanto prudente com os pneus. Este foi um tipo de pista que conheço bem pois lembra àquelas que treino na Austrália”. Andy Caldecott, piloto de moto.
“Não evitei direito as pedras da etapa de hoje e acabei furando três pneus. E não foi uma falha na qualidade do produto e sim, um erro meu”. Stéphane Peterhansel, piloto de carro.
“Estou muito contente com o meu dia. Larguei na quinta posição e como havia muita poeira não pude ultrapassar alguns veículos. Mas consegui ir bem rápido e fazer o meu máximo. Até o momento, tudo vai bem comigo e com o carro. É verdade que os Nissan fizeram uma bela especial graças a um motor bem potente, mas o Dakar mudará de terreno a partir de amanhã e veremos como eles se comportarão nas dunas”. Jutta Kleinschmidt, piloto de carro.
“Furamos o pneu uma vez, os Nissan conseguiram nos tirar três minutos, Jutta me ultrapassou e fiquei atrás dela todo o tempo. Não podia arriscar uma ultrapassagem.” Luc Alphand, piloto de carro.