Gerson Campos mais uma vez subiu ao degrau mais alto do pódio na temporada 2025 da Porsche Cup. Neste ensolarado sábado (26), conseguiu assumir a ponta na largada para vencer pela terceira vez no ano.
O competidor tem apresentado um grande desempenho ao longo do campeonato. Na primeira metade do calendário, já conseguiu três triunfos em três etapas, feito bastante comemorado após a bandeira quadriculada, apesar de ter mantido os pés no chão.
“Maravilhosa primeira metade de campeonato. Esse ano estou com um corpo técnico incrível me ajudando. Agradeço ao Pedro, meu engenheiro, que não tá aqui, mas tá fora. Ao Clóvis, meu engenheiro de pista aqui da Porsche. Ao Rodrigo, a gente acha que o automobilismo é um esporte individual, mas é super coletivo”, contou ao F1MANIA.NET.
“Então, tive hoje um carro incrível, né? Acho que deu pra ver como o carro estava rápido. E para mim foi só lá sentar e fazer o que deveria fazer à altura do carro que tinha. Então, muito feliz com isso. E o campeonato é longo. Tenho certeza que todo mundo vai chegar com chance de brigar pelo campeonato até a última volta da última corrida. Então, é importante construir esses tijolos pra chegar na melhor condição na última etapa, né? A Porsche, tradicionalmente, nos 20 anos, sempre decide os campeões na última etapa”, seguiu.
“E eu tenho isso na cabeça. Claro que é super importante vencer, mas eu tava convicto que se eu não tivesse condição, um carro que eu tivesse o pace rápido pra vencer, meu objetivo era pontuar ao máximo e vai ser sempre pontuar nas próximas corridas. As diferenças entre os primeiros colocados não são muito grandes de pontos. Então, ela privilegia, ela premia quem pontua bastante. É isso que eu vou tentar fazer até o fim do ano”, seguiu.
Ainda, o final da corrida da Carrera Cup e a volta de apresentação da Challenge foi com chuvisco, mas a prova foi com sol. Como foi lidar com isso? “Olha, na hora que a gente saiu, tinha um chuvisco super pequeno. Só tinha começaram uns pingos mais grossos na junção. E aí eu falei, vai chover. Mas aí quando a gente passou a junção, entrou na reta, o céu tava limpo, não tinha pingo nenhum. Aí eu falei, bom, só falta interlagos, interlagos e chover numa parte da pista e outra não, né?”, falou.
“Mas largou e assim que largou a gente já esquece. Eu nem limpei. Eu liguei o limpador somente na volta de apresentação pra dar uma tiradinha nos pingos. E depois, assim que largou, a chuva nem foi mais pauta. Não tinha chuvisco, não tinha nada. Mas foi uma corrida limpa, né? Porque quando chove tem que parar todo mundo, trocar pneu, atrasa muita corrida. Eu acho que a condição de seca é mais legal pra todo mundo”, completou.