O ex-piloto de Fórmula 1 e primeiro campeão da Fórmula E, Nelson Piquet Jr., está considerando um retorno à Nascar tendo disputado suas três categorias principais após o término de sua carreira na F1.
Desde que saiu da Jaguar FE, sendo substituído por Alex Lynn no meio da temporada 2018-19, Piquet está correndo no campeonato da Stock Car no Brasil.
Agora, Piquet revelou que está em negociações com uma das equipes da Nascar Truck Series para 2020, com o objetivo de retornar à categoria que deixou em 2012.
O piloto brasileiro correu na Truck Series, e também fez algumas corridas na Xfinity Series, além de uma na Monster Cup, a principal categoria da Nascar, em Watkins Glen em 2014.
“Sempre sugeri que poderia voltar à Nascar por duas razões”, disse Piquet à Autosport.
“Acho que, com uma faixa etária entre 40 e 50, você ainda pode ser competitivo se tiver uma vida saudável”.
“A outra razão é que gosto do país. Quando morava na Europa, sempre achei que teria uma residência entre o Brasil e os Estados Unidos no futuro”.
“Não me vejo vivendo na Europa, depois de me aposentar ou ter um negócio lá, meus negócios estão no Brasil e nos Estados Unidos. Voltar para a Nascar para mim, parece mais realista do que a F1, a Fórmula E ou a Indy”.
Piquet também disse que um retorno à F1 chegou a ser uma possibilidade, após sua partida amarga durante a temporada de 2009, na qual esteve envolvido no famoso escândalo “crashgate”, no qual a equipe Renault pediu a Piquet que batesse deliberadamente, trazendo assim um carro de segurança para ajudar o piloto Fernando Alonso a liderar.
Embora tenha recebido uma oferta da Toro Rosso para retornar à F1, Piquet optou por permanecer no “diferente” ambiente da Nascar.
“Era uma possibilidade (correr na Toro Rosso). Acho que, na época, teria que procurar um patrocínio, que até hoje nem faz cócegas, acho que eram US$ 400.000”.
“Naquele momento, realmente tivemos essa conversa, mas eu disse que não queria”.
“Fui convidado a correr na Nascar, e queria fazer algo diferente”.
“Eu não tinha ideia de como era legal, e de certa forma, tive muita sorte, eu poderia ter feito um ano e saído, poderia ter odiado a categoria, mas tive a sorte de ter adorado tudo”.
“Mas eu queria fazer algo diferente em um nível competitivo e fiquei realmente surpreso”, acrescentou.
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