O FBI e o Departamento de Justiça dos EUA, intervieram para investigar o laço encontrado pendurado no box de Bubba Wallace no fim de semana durante o Geico 500 em Talladega Speedway, no Alabama.
Wallace, o único piloto negro da categoria, e tem sido uma voz proeminente no recente movimento de protesto, Black Lives Matter.
No domingo, um laço, simbolizando um enforcamento, foi descoberto em seu box, e considerando que o evento foi realizado a portas fechadas, o culpado quase certamente trabalha dentro do esporte.
A Nascar divulgou uma declaração na qual afirmou que iria investigar e tomar medidas contra o ato hediondo.
“No final desta tarde (domingo), a Nascar foi informada de que um laço foi encontrado no box do carro 43”.
“Iniciamos uma investigação imediata e faremos todo o possível para identificar a(s) pessoa(s) responsável(s) e eliminá-la(s) do esporte”.
“Como declaramos inequivocamente, não há lugar para o racismo na Nascar, e esse ato apenas fortalece nossa determinação de tornar o esporte aberto e acolhedor para todos”.
Agora foi confirmado que o FBI e a Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça dos EUA, entraram em cena para ajudar na investigação.
“A primeira coisa foi iniciar uma investigação imediata sobre esse ato hediondo”, explicou o presidente da Nascar, Steve Phelps. “Como parte disso, às 7:30 da manhã notificamos o escritório do FBI em Birmingham. Eles estão atualmente no local e já começaram uma investigação”.
“Estamos, como eu disse, nos estágios iniciais disso. Continuaremos a manter a mídia informada à medida que soubermos mais. Obviamente, este é um ato muito, muito sério. Tomamos como tal. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que quem cometeu esse ato, chegue à justiça e livremos esse tipo de comportamento do nosso esporte”.
Questionado se a culpa era de uma quebra de segurança, Phelps acrescentou: “Não posso dizer ‘não’ com certeza. A segurança é significativa. Como tenho certeza de que vocês sabem, limitamos apenas o pessoal essencial. A segurança é muito restrita ao entrar e sair. Não posso especular se houve uma violação ou não”.
“Não entraremos em detalhes sobre o número de câmeras, o que há nas câmeras e quantas. Coletaremos todas essas informações. Obviamente, será parte do que o FBI vai olhar. Novamente, à medida que os detalhes se tornarem disponíveis, poderemos compartilhar. Mas é muito cedo para entrar em detalhes sobre o uso de vídeo ou o que conseguimos capturar em vídeo”, finalizou.
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