Foram duas corridas e dois problemas distintos. Apesar de ter subido no pódio em uma das provas, o mineiro Victor Corrêa (Unifenas/Maxi Tuning) voltou para a sua casa, em Alfenas, no sul de Minas Gerais, muito chateado com a performance dos equipamentos que usou no último final de semana, quando disputou a quarta etapa do Campeonato Paulista de Kart no sábado (15/5), no Kartódromo Aldeia da Serra, em Barueri (SP), e da quarta etapa da Super GP Simeira, no Kartódromo Granja Viana, no domingo (16/5). “No sábado usei um motor muito fraco, que só me levou para trás. E no domingo, foi a vez de um chassi que não parava de escorregar”, apontou o bicampeão mineiro de kart, que foi o terceiro colocado em Cotia (SP).
Pelo Campeonato Paulista da categoria Júnior, Victor Corrêa fez apenas o sétimo tempo para o grid de largada, em virtude do fraco desempenho do motor que utilizou. “O motor não girava, mal chegava a 17 mil rotações por minuto. Não tinha reta”, denunciou o piloto da Unifenas/Maxi Tuning. Para a prova, o preparador mudou a relação coroa/pinhão e o carburador, mas as medidas não surtiram efeito. Depois de largar muito bem e assumir a quinta posição, Victor ainda subiu para quarto na sexta volta, mas já estava em dificuldades. “O motor estava pior. Além de não ter velocidade final, também não tinha arrancada. Só procurei ficar na pista para ver se pontuava”, comentou Corrêa, que foi sendo ultrapassado até finalizar a corrida na oitava posição, seu pior resultado na temporada. “Esta corrida vai para o descarte. Na próxima, que encerra o primeiro turno, preciso brigar pela vitória de qualquer jeito, para me manter na briga pelo título”, aspira o piloto de 14 anos de idade.
Participando da quarta etapa da categoria Super GP Simeira, onde os equipamentos são fornecidos pelos organizadores e sorteados entre os concorrentes, Victor Corrêa enfrentou problemas com o chassi. “O kart não parava no chão. Fiz o quinto tempo para a largada, mas usando a pista até o limite e me concentrando ao máximo para não errar. Sei que não errei nada, o equilíbrio do kart é que ficou a desejar”, contou o mineiro. Na largada para a corrida Victor chegou a cair para sétimo, mas foi se recuperando aos poucos. No final do dia subiu ao pódio em terceiro, mas com a certeza de que não teve equipamento para brigar pela vitória. “Foi bom ter subido no pódio, mas dava para chegar mais a frente se tivesse um chassi melhor”, disse o piloto da Unifenas/Maxi Tuning, que só comemorou mesmo a sua sorte depois da corrida. Os promotores da Super GP Simeira sorteiam vários brindes entre os pilotos participantes. “Preferia ter vencido a corrida, mas pelo menos ganhei um belo aparelho de som. Não deixa de ser um incentivo”, comemorou o bicampeão mineiro.
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