Destaque em São Paulo, pilotos da Ferrari esperam uma corrida difícil

A abertura do campeonato Itaipava GT3 Brasil no Autódromo José Carlos Pace, em São Paulo, foi emocionante. Sempre disputada em rodada dupla, e com etapas de tirar o fôlego na pista paulista, as duas corridas no traçado de Interlagos viram Ford GT e Ferrari F430 dividir as honras no lugar mais alto do pódio. Agora, a disputa será no Autódromo Internacional de Curitiba, no Paraná, entre os dias 29 e 31 de maio.

Com a vitória na segunda etapa paulista da categoria que integra o Itaipava GT Brasil – juntamente com o Itaipava Trofeo Maserati e a Copa Renault Clio –, Rafael Derani e Claudio Ricci são os líderes da temporada até o momento, com 37 pontos, dois a mais que a dupla do Ford GT Clemente Lunardi e Constantino Jr. Mesmo assim, a equipe CRT não descansa e trabalhou no Ferrari para a rodada de Curitiba. “Mandamos o carro para revisão. Ele foi totalmente desmontado. Como foram feitas algumas modificações de última hora, resolvemos rechecar tudo antes das próximas corridas”, afirmou Ricci.

Mas o piloto do Ferrari número 3 não acredita em vida fácil na capital paranaense. “O campeonato está com um equilíbrio maior do que no ano passado. Não há como apontar nenhum favorito”, garante Ricci. “Acredito que o Viper vai mais forte, pois o asfalto não é tão abrasivo para os pneus e é um circuito de uma reta longa e curvas de alta. Mas não dá pra descartar o Porsche, que na minha opinião tem o melhor conjunto; o Ford GT, que ganhou no ano passado, e o Lamborghini, que também já ganhou aqui”, pondera o piloto, esquecendo-se de citar o próprio bólido.

Para o gaúcho, o F430 não se mostra superior aos demais, mesmo quase conquistando as duas vitórias em São Paulo. “Não acho que a Ferrari esteja mais forte. Apenas um carro ficou entre os três primeiros colocados”, lembra. “O que nos ajudou muito foi que não tivemos quase nenhum problema. Tirando, claro, a pane seca no final da primeira corrida (que roubou uma vitória certa da dupla Ricci/Derani). Mas já foi solucionado quando mexemos no respiro do carro”, explica Ricci. Na ocasião, o Ferrari da dupla parou por falta de gasolina, mas garantiu o segundo lugar.

Com o bom desempenho, Claudio revela o que acredita ter sido o diferencial para assumir a liderança, com o sucesso na segunda prova. “Nossa dupla teve uma performance muito boa. O Rafael (Derani) impôs um ritmo muito forte e eu também. Além disso, tivemos um bom trabalho de box e isso tudo somado resultou na nossa primeira vitória na categoria”, finalizou o líder do torneio.



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