Emerson e Wilsinho Fittipaldi experimentaram um Porsche 997 GT3 logo após a entrevista. O bicampeão entrou no carro para ‘apenas algumas voltas de demonstração’. Mas o que se viu imediatamente foi Emerson acelerando para valer. A equipe, no entanto, preferiu não revelar os tempos: “É só um treino”, disse Washington Bezerra, chefe da WB Motorsport, time mais bem sucedido da história da Stock Car, que migrou para a Telefônica Speedy GT3. Emerson completou oito voltas. Wilsinho, apenas cinco. Foi o suficiente para despertar toda a animação do bicampeão da 500 Milhas de Indianápolis: “Foi muito legal. Senti muito prazer em pilotar novamente. A pista está muito boa, bastante lisa. O asfalto é maravilhoso. A maior dificuldade realmente é a freada do ‘S’ do Senna. É uma curva meio cega, ainda tenho que identificar qual o limite de frenagem do carro ali”, descreveu, cheio em entusiasmo. Emerson nunca havia pilotado no novo traçado – que pilotou em Interlagos foi em 1980, no layout antigo da pista paulistana.
Depois do entusiasmo inicial, veio a velha veia analítica de um piloto experiente: “Tenho muito o que aprender”, revelou. “O Porsche tem motor traseiro, e isso o faz jogar muito a traseira nas curvas. Principalmente nas curvas rápidas, que são as mais perigosas. Mas fiquei muito animado. Acredito que vamos fazer um bom papel durante o fim de semana”, comentou. Wilson também andou no novo Porsche e completou cinco voltas.
