Os carros do GT3 Brasil serão equipados a partir desta temporada com um de gravador de dados (data logger). O ‘fiscal eletrônico’ terá a função de coletar informações e disponibilizar aos comissários técnicos uma coleção de dados que proporcionará maior clareza e controle sobre eventuais quebras de regulamento na preparação ou condução dos veículos.
“A diferença fundamental do sistema que é adotado pela FIA para várias categorias é que o nosso dispositivo permitirá acesso exclusivamente por parte dos comissários técnicos da prova. Ou seja, será uma verdadeira ‘caixa preta’, a equipe não tem como acessar ou alterar os dados que estão gravados em sua memória”, explicou Ivo Sznelwar, diretor-técnico da categoria.
“O equipamento serve, principalmente, para observar o equilíbrio de desempenho entre os carros”, completou o dirigente. “Nós teremos em mãos aqui no Brasil os dados colhidos nos testes de equalização feitos na Europa. Com essas informações, os comissários técnicos da CBA podem até mesmo sugerir novas modificações em um ou mais modelos como, por exemplo, adicionar peso ou mudar a altura do carro com relação ao solo”, concluiu.
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