Antonio Hermann, chefe da equipe AH Competições, que corre com o Ford GT, ficou satisfeito com as medidas mecânicas e aerodinâmicas que equalizarão o Lamborghini Gallardo LP560 em relação aos demais carros que disputam a Itaipava GT Brasil. O Lamborghini vai para a segunda etapa da categoria, a ser disputada dias 24 e 25 de abril no traçado misto do Autódromo Internacional de Curitiba, com dois restritores – que, calcula-se, devem diminuir em 40 cavalos a potência -; mais 75 kg – o peso original era 1175 kg, agora será 1250 kg –; e altura em relação ao solo elevada em 12mm na dianteira e 20mm na traseira.
“Houve uma distorção na primeira etapa, até aceitável em função de o Lamborghini ainda não ter sido equalizado. O carro estava realmente muito mais rápido, e estamos indo para Curitiba com muita esperança de que as medidas de restrição adotadas tragam um maior equilíbrio. Embora tenha chovido em Interlagos no dia marcado para o Ricardo Zonta equalizar os carros (6 de abril), os dados coletados nas duas corridas da primeira etapa foram uma boa base para se trabalhar, assim como a troca de informações com a GT3 européia, já que esse carro também correu na Inglaterra, França e Alemanha. Eles também farão um balanço de performance nos próximos dias”, disse Hermann.
Especificamente em relação à sua equipe – que ano passado foi a campeã da GTBR3 ainda com o nome WB e correndo com Porsche -, Antonio Hermann acha que os Fords GT pilotados pelas duplas Valdeno Brito/Matheus Stumpf e Lico Kaesemodel/Leonardo Burti “não terão moleza” no traçado misto de 3.695 metros localizado em Pinhais, na Grande Curitiba.
“Pela reta muito longa, é uma pista muito favorável ao Viper, que ganhou lá em 2009. E pelas características do S de alta e da Curva da Vitória, que é onde realmente se ganha tempo, o Lamborghini leva vantagem pela dirigibilidade. Temos que encontrar um meio termo para sermos competitivos”.
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